Aberto do Brasil: Cazaubon amplia vantagem na liderança do torneio do PGA Tour LA, no Campo Olímpico

14/10/2017

Título pode levar mexicano que foi 30º colocado nos Jogos do Rio 2016 de volta ao Web.com Tour

 

Rodolfo Cazaubon: mais perto de vencer pela quarta fez no PGA Tour Latinoamérica

por:Ricardo Fonseca | fotos: Thais Pastor

Depois de chegar ao 269º lugar do ranking mundial de golfe, jogar sua primeira temporada no Web.com Tour e classificar-se para defender seu país nos Jogos do Rio 2016, onde foi o 30º colocado, o mexicano Rodolfo Cazaubon, de 28 anos, viu sua carreira despencar a partir de sua visita ao Rio de Janeiro, em agosto do ano passado. De volta ao Campo Olímpico, Cazaubon é líder isolado do 64º Aberto do Brasil desde sexta-feira e sonha com o título que pode recolocar sua carreira nos trilhos.

Único jogador com três voltas abaixo de 70 na semana, Cazaubon chega à última rodada do Aberto do Brasil, neste domingo, 14 de outubro, com 202 (69-64-69) tacadas, 11 abaixo do par, e duas de vantagem sobre o também mexicano Jose de Jesus Rodriguez, o “Camarão”, vice-líder com 204 (70-65-69), que lidera o ranking de prêmios do PGA Tour Latinoamérica de 2017. Mais um mexicano – Oscar Fraustro, um dos três líderes do primeiro dia – vem em terceiro, com 205 (67-67-71), repetindo o trio de líderes da véspera.

Recuperação – Cazaubon chegou ao Rio esta semana como 902º do ranking mundial e 31º colocado do ranking de prêmios do PGA Tour LA, com US$ 17,9 mil ganhos, longe dos Top 5 que receberão cartões para o Web.com Tour no final do ano. Mas uma vitória no Aberto do Brasil pode levá-lo direto para o sétimo lugar do ranking e deixá-lo muito mais perto de reaver seu cartão para o Web.com Tour, que ele perdeu no final de 2016, sendo obrigado a voltar ao PGA Tour LA nesta temporada. Em 2015, Cazaubon venceu três torneios do PGA Tour LA para terminar o ano como nº 1 do ranking.

O título no Aberto do Brasil pode dar ainda a Cazaubon o primeiro lugar no Bupa Challenge, ranking promovido pela Bupa Global, líder mundial em seguros de despesas médicas, exclusivamente nos torneios da Guatemala, Equador República Dominicana e Brasil, do PGA Tour LA, o que lhe renderia um prêmio extra de US$ 10 mil, além dos US$ 31,5 mil destinados ao campeão. Tee -K Kelly e Curtis Yonke, que venceram os dois torneios anteriores, também lutam pela bolada da Bupa.

Destaques – Logo atrás dos três mexicanos, dois colombianos e um americano vêm empatados em quarto lugar, com sete abaixo do par e quatro atrás do líder, com chances de ainda lutar pelo título, a começar por Ricardo Celia (COL) que fez a melhora volta deste sábado para somar 206 (73-68-65). Ele divide a posição com seu compatriota Nicolas Echavarria, outro líder do primeiro dia (67 -70-69) e com o americano Michael Buttacavoli (69-67-70).

O argentino Tommy Cocha, que fez o segundo melhor resultado do dia, subiu para o sétimo lugar, com 207 (71-70-66), empatado com o americano Tee-K Kelly (70-70-67), quinto do ranking do circuito, que manteve viva as chances de lutar pelos US$ 10 mil do Bupa Challenge, e com o argentino Miguel Carballo (68-69-70). O também argentino Jorge Fernandez-Valdes, que defende o título ganho no Aberto do Brasil de 2016, melhorou 11 posições, mas vem apenas em 12º lugar, com 209 (71-70-68).

Jinbo – Para a torcida brasileira, que viu todos os 18 profissionais e dez amadores do país que entraram no torneio ficar fora da linha de corte, restou torcer por Jinbo Há, amador coreano radicado em São Paulo, que é o número 3 do ranking nacional. Mas depois de começar o sábado em 23º lugar, Jinbo abriu o dia com duplos bogeys nos buracos 2 e 4, não se recuperou mais e caiu para o 51º lugar, com 216 (73-68-75).

O prêmio de melhor amador do Aberto do Brasil vai ficando para o chileno Joaquin Niemann, o número 1 do ranking mundial amador de golfe (WAGR), que, infelizmente, não teve um bom dia. Depois de jogar 65 (-6) na véspera e começar o dia em quarto lugar, Neumann, que arrastou a maioria dos poucos torcedores que foram ao Campo Olímpico atrás de seu grupo, caiu para 12º lugar, com 209 (70-65-74) tacadas. O terceiro e último amador a passar o corte foi o argentino Marcos Montenegro, o terceiro líder do primeiro dia, que perdeu terreno e vem em 38º, com 214 (67-73-74) tacadas.

Patrocínio – O 64º Aberto do Brasil, torneio do PGA Tour Latinoamérica, com US$ 175 mil em prêmios, que está sendo jogado até domingo, tem patrocínios da Embrase Segurança e Serviços, Bupa, e Bodega Garzón Uruguay. Rolex é o relógio oficial. O evento tem apoios do PGA Tour Latinoamérica, Campo Olímpico de Golfe e revista Golf & Turismo.

O Hospital Pequeno Príncipe é o parceiro de responsabilidade social da CBG e do evento. A Telecall é a fornecedora oficial de internet do campeonato. O torneio também conta com apoio do Comitê Olímpico do Brasil, com recursos da Lei Agnelo Piva. A organização é da Confederação Brasileira de Golfe (CBG).

Convite – O Portal Brasileiro do Golfe viaja a convite da Confederação Brasileira de Golfe, que ofereceu passagens aéreas e estadia no Rio de Janeiro, à sua equipe, para a cobertura do Aberto do Brasil.

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