Aberto do Ipê: Paulo Vitor Mattos conquista em casa, de virada, o bicampeonato em Ribeirão Preto

25/06/2017

Marcos Negrini, do Damha, foi o vice-campeão, com Leonardo Dale, do São Fernando, em terceiro

Paulo Vitor Mattos (na foto, com o troféu de posse transitória), que jogava em casa, venceu de virada o 16º Aberto do Ipê Golf Club, encerrado neste sábado, 24 de junho, em Ribeirão Preto (SP), valendo para os rankings scratch e com handicap índex da Federação Paulista de Golfe (FPG). Paulo fez a melhor volta do torneio na rodada final para conquistar o bicampeonato do Aberto do Ipê, mas ser apenas o segundo jogador da casa a vencer o maior torneio do clube, repetindo o que Giordano Junqueira havia feito, em 2008. Quando venceu o torneio pela primeira vez, em 2016, Paulo Vitor ainda defendia o Vista Verde, só se transferindo para Ribeirão Preto, para fazer faculdade, um mês depois.

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Mais uma vez o campo de 7.112 jardas dos tees pretos e par 72 (36-36) esteve difícil para todos, com greens bastante rápidos (12 pés no stimpmeter) e o vento forte, em rajadas, sobretudo no início da tarde, hora em que os melhores jogadores iniciavam sua volta.  Apesar de três duplos bogeys, dois deles abrindo e fechando a primeira metade do campo, Paulo Vitor virou o jogo ainda nos primeiros nove buracos, onde jogou três acima, contra sete acima de Negrini e quatro acima de Leonardo Dale, do São Fernando, que começou o dia em terceiro, perdendo por três e nunca ameaçou os seus companheiros de pelotão.

Decisão – Um dos momentos decisivos do jogo foi no buraco 15, um par 3 em subida, aonde Paulo Vitor, que vinha vencendo por duas, fez birdies, contra bogey de Negrini, ampliando a diferença para quatro buracos. No 17, um par quatro de quase 600 jardas, em subida, Paulo Vitor tomou um susto ao bater o drive para o meio das árvores, à direita, e, ao tentar um tiro para a entrada do green, acertou novamente os galhos, deixando a bola muito longe do buracos. Mas ele deu um approach perfeito, que chegou ao fundo elevado do green, fez uma curva em descida e parou a dois metros do buraco, para salvar o par.

Paulo Vitor, que fez cinco birdies na volta final, venceu com 154 (80-74), dez acima, mantendo a escrita de que os campeões no Ipê não conseguem terminar ou jogar uma volta abaixo do par, desde que o campo foi ampliado de nove para 18 buracos. Negrini terminou em segundo, com 157 (79-78), seguido por Dale, que somou 165 (83-82), depois de jogar duas bolas fora de campo no 17, onde fez um quíntuplo bogey-9. Eles ganharam, além de troféus, medalhas de ouro, prata e bronze oferecidas pela FPG, dentro do espírito olímpico.

Adriano Junqueira, do Ipê, terminou em quarto, com 171 (85-86), seguido por Helio Meirelles, do São Fernando, com 173 (87-86) e por quatro jogadores com 174: Andre Balau (91-83), Eduardo Cury Junior (88-86) e Matheus Marques Castelli (87-87), todos do Ipê, e Fernando Augusto Silva, da Academia Golf Range Campinas (84-90). Rafael Rodrigues Lian, do Ipê, completou os Top 10, com 175 (88-87). Em toda a semana só houve três voltas abaixo de 80: uma de Paulo Vitor e duas de Negrini.

Handicaps – Na classificação entre os de handicap índex até 8,5, Balau venceu com 156 (82-74) tacadas, contra 158 (80-78) de Cury Junior e 160 (80-80), de Renato Tarraf Rubio, do Quinta do Golfe, de São José do Rio Preto. Na 8,6 a 14, José Marum deu mais um título ao Ipê ao somar 143 (69-74) tacadas, uma abaixo do par. Ademir Mazon, vice-presidente de Desenvolvimento e Novos Projetos da FPG, foi o vice-campeão, com 146 (75-71), seguido por Roberto Rappa Santos, do Ipê, com 147 (79-68).

Na 14,1 a 19,4, mais um título do Ipê, com o menino Gabriel de Oliveira, de apenas 10 anos, filho de Alexandre Holtz, head-pro do Ipê, e mais jovem em campo, sendo campeão com 146 (75-71) tacadas, no desempate contra Eugenio Martins Neto (73-73), que jogou pior na volta final. Antonio Gomes, do Ipê, ficou em terceiro, com 148 (77-71).

Mais premiados – Na 19,5 a 25,7, Adalton Gilberto Santini, do Ipê venceu com 140 (65-75), depois de fazer o melhor net da semana, seguido por Kaio Cazeres, de Poços de Caldas (MG), com 147 (74-73) e por Moacir Tonani, do Ipê, com 149 (76-73). E na 25,8 a 36, jogada no sistema stableford, só deu Ipê, com Dazio Vasconcelos vencendo com 70 pontos no desempate com Eduardo Cunha. Valdemir Prado ficou em terceiro.

Entre as mulheres, Claudia Rappa, da Fazenda da Grama, foi campeã com 195 (96-99), com Beatriz Helena Fonseca, do Ipê, vice com 196 (94-102). Cristina Rosel, do Damha, venceu entre as de handicap índex até 16, com 173 (85-88) tacadas e Célia Petrov, do Ipê, foi a vice-campeã, com 177 (86-91). Na 16,1 a 25,7 o pódio foi só do Ipê, com Monica Marques Fontes campeã, com 148 (77-71), seguida por Maria Isabel Gomes, com 152 (78-74), e por Fanny Takano Contart, com 158 (78-80).

Premiação – Os prêmios foram entregues por Enoch de Paula Júnior, presidente do Ipê; Nazir Nehemy, capitão do clube; Matheus Castelli, vice-capitão; Maria Isabel Gomes, capitã; Ademir Mazon, VP da FPG; por Eduardo Cury Júnior, da Resolve, patrocinador do torneio, e por uma representante do Tryp Ribeirão, hotel oficial do evento.

O evento treinou com uma grande festa, na sede do Ipê, que começou às 22 horas e entrou pela madrugada e foi um dos mais badalados eventos sociais da cidade. Além dos jogadores e convidados o evento foi aberto, mediante adesão, para todos, atraindo a sociedade local e muita gente jovem e bonita para dançar.

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