Adilson da Silva sai do ranking olímpico, mas pode voltar esta semana, na Ásia

18/06/2019

Maior esperança do o golfe brasileiro estar nos Jogos de Tóquio 2020 disputa Korean Open

por | Ricardo Fonseca

Se os Jogos Olímpicos de Tóquio 2020 fossem hoje, o golfe brasileiro não estaria representado. As mulheres não estão nem perto da vaga, enquanto Adilson da Silva, maior esperança do o golfe brasileiro, acaba de sair do ranking de 60 jogadores classificados na corrida olímpica, depois de ter integrado a lista desde que ela começou em 1º de julho de 2018 (termina dia 22 de junho de 2020).

Adilson que já foi 55º e era o 60º e último do ranking olímpico na lista de semana passada (10 de junho), saiu da atual, atropelado pelo português Ricardo Santos, que saltou para o 57º lugar na lisa desta semana (17 de junho), que nas últimas três semanas foi vice-campeão, campeão e quinto colocado em torneios do Challenge Tour Europeu, saltando do 538º para o 163º lugar do ranking mundial (OWGR). Adilson, o 295ª colocado é agora o 61º, ou seja, o primeiro reserva.

Korean Open – O 62º Korean Open, que Adilson joga de quinta a domingo, 20 a 23 de junho, no Woo Jeong Hills Country Club, valendo para o Tour Asiático e Tour Coreano, pode recolocar Adilson no ranking, desde que ele termine entre os 17 primeiros que pontuam para o ranking mundial. Haverá fortes jogadores em campo, com o americanos Kevin Na, número 32 do mundo, e o americano Seungsu Han e o favorito local Hosung Choi, ambos Top 250 do ranking mundial.

Também jogam três ex-campeões do torneio, os coreanos Minchel Choi, Yikeun Chang, Seunghyuk Kim e Yongeun Yang. Outros destaques são o australiano Scott Hend, que já foi número 1 da Ásia, e Chan Shih-chang, de Taiwan, que ganhou dois títulos na Ásia, em 2016, e outros oito nos anos anteriores no circuito de acesso. Adilson jogou três torneios na Coréia nos últimos dois anos e só passou o corte no Maekyung Open, em abril de 2018.

Histórico – Não é que Adilson não tenha feito sua parte. Desde o início da corrida olímpica, há um ano, ele já pontuou dez vezes em torneios do Tour Europeu, Tour Asiático, Tour Africano, Tour Japonês e Tour Coreano, alguns valendo para mais de uma entidade. Isso inclui uma vitória no Taiwan Masters, sua primeira na Ásia, em setembro passado, um vice na África, no Sun Wild Coast Sun Challenge, em setembro de 2018, e três top 10s.

O problema é que os pontos do ranking mundial, depois de conquistados, vão perdendo valor semanalmente, até zerarem dois anos depois. Os 14 pontos que Adilson ganhou em Taiwan, sua maior pontuação no período, por exemplo, hoje valem 10. Os 3 ganhos com o segundo lugar na África, hoje valem 2. Ou seja, não basta pontuar, tem que continuar pontuando, sobretudo nessa segunda metade da corrida olímpica, seu ano final, que começa agora.

Parada – Também prejudicou Adilson o intervalo de seis semanas no Tour Asiático, o principal para ele. E não ter passado o corte nos dois últimos eventos, o Asia-Pacific Open Golf Championship, último do Tour Asiático antes do recesso, na segunda semana de maio, e o Lombard Insurance Classic, na África, na semana seguinte. OU seja Adilson não joga há um mês e neste meio tempo, com o declínio dos pontos, caiu do 272º para o 295º lugar. Enquanto isso, a concorrência vem mostrando serviço.

  • Onde Jogar

    Como chegar. Dicas de hospedagem e alimentação. Preços e serviços

  • Turismo

    Aproveite o acordo entre a Pousada Travel Inn Trancoso e o Terravista Golf Course

  • Golfe 2016

    Paris 2024: Corrida olímpica começa com o brasileiro Rafa Becker entre os Top 50


  • Newsletter

    Golfe.esp.br - O Portal Brasileiro do Golfe

    © Copyright 2009 - 2014 Golfe.esp.br. Todos os direitos reservados