11/10/2019
Colombiano, argentino e venezuelano são os únicos com mais de US$ 10 milhões em prêmios
Camilo e Cabrera: liderando o ranking de prêmios ganhos no PGA Tour entre os latino-americanos
por | Ricardo Fonseca
Profissionais latino-americanos fazem sucesso no PGA Tour desde a década de 50, quando o argentino Roberto de Vicenzo (1923 – 2017) iniciou a carreira que lhe deu oito títulos do circuito americano, incluindo o Open Championship de 1967 e o vice-campeonato do Masters de 1968, onde perdeu o título no famigerado caso do cartão assinado errado. O porto-riqueno Juan Antonio “Chi-Chi” Rodríguez (1935 – 83 anos), não venceu majors, mas ganhou oito torneios do PGA Tour nos anos 60 e 70, além de amealhar 22 vitórias no Senior PGA Tour, nos anos 80 e 90, que não entram nessa conta
Mas eram outros tempos e outros “dinheiros”, com prêmios infinitamente menores que os oferecidos hoje e que nem corrigidos pela inflação os colocariam entre os que mais ganharam dinheiro no circuito. Convertidos seus resultados para os valores dos prêmios pagos neste século, estariam com certeza no topo da lista ou até liderando o ranking de dinheiro ganho
Villegas – O latino-americano que mais ganhou dinheiro em prêmios no PGA Tour é Camilo Villegas, de 37 anos, que lidera a lista com quase US$ 20 milhões em 323 torneios, mesmo estando afastado das competições desde março de 2018, por causa de uma lesão no ombro. Ele venceu apenas quatro torneios do PGA Tour, mas dois deles foram dos milionários Playoffs da Fedex Cup, o que fez toda a diferença, além de ter levantado outros três Top 10 em majors
A seguir, com quase US$ 15 milhões, aparece Angel Cabrera, de 50 anos, que jogou bem menos no PGA Tour – 288 torneios -, ganhou apenas três vezes, mas dois eram majors, entre eles o histórico US Open de 2007, onde deixou Tiger Woods como vice, além do Masters de 2009. O venezuelano Jhonattan Vegas, de 35 anos, com pouco mais de US$ 12 milhões, é o terceiro e último latino-americano que superou os US$ 10 milhões em prêmios, graças a três vitórias no PGA Tour
Novos talentos – Mas o continente não para de produzir novos talentos e dois deles estão prontos para tentar superar essas marcas, como provam o mexicano Abraham Ancer e o chileno Joaquin Niemann, que já aparecem entre os 10 maiores ganhadores, com somas acima de US$ 4 milhões. Além de outros, como o colombiano Sebastián Muñoz e o mexicano Carlos Ortiz, que vêm em 11º e 12º lugar na lista, já beirando os US$ 3 milhões
Ancer, de 28 anos, entrou para o PGA Tour em 2018, vindo do Web.com Tour, conseguindo cinco Top 10s na temporada, mas seu destaque foi o vice-campeonato do The Northern Trust, dos Playoffs, em setembro passado.
Niemann – Já Niemann, de apenas 20 anos (completa 21 dia 7 de novembro), foi número 1 do ranking amador até meados de 2018, quando entrou direto no PGA Tour, jogando com convites. Ele conseguiu quatro Top 10s em seus oito primeiros torneios, o suficiente para garantir o cartão sem jogar no circuito de acesso. Niemann provou ser a maior esperança da América do Sul voltar a brilhar no PGA Tour ao vencer o seu primeiro torneio no Greenbrier, em setembro, que abriu a temporada 2019/2020.
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