21/11/2019
Competição deverá ser reagendada para o começo de 2020, mas ainda não há data prevista
por | Ricardo Fonseca
O futebol não foi o único esporte afetado pelas crises políticas e sociais que pipocam mundo afora. Depois da final da Libertadores da América, entre Flamengo e River, ser transferida do Chile, onde há manifestações, prisões e mortes quase diárias, para Lima, no Peru (que dissolveu o Congresso e não anda muito melhor), agora foi a vez de o Tour Europeu ser obrigado a cancelar o Hong Kong Open, que seria jogado na próxima semana, por causa dos distúrbios e manifestações contra o governo, que já duram vários meses, com fechamento de aeroportos, cerco a faculdades, prisões e mortes nos confrontos entre polícia, exército e manifestantes.
“Esse cancelamento foi nossa única alternativa, não nos restavam opções”, lamenta Keith Pelley, executivo chefe do Tour Europeu. Antes de marcar a nova data, o evento cossancionado com o Tour Asiático irá aguardar os desdobramentos da crise. Na mesma semana – 28 de novembro e 1º de dezembro –, haverá o Alfred Dunhill Championship, cossancionado com o Tour Sul-Africano, que passa a ser o evento de abertura da temporada 2019-2020 do Tour Europeu.
O Tour Europeu promete ajudar a resolver o problema de quase uma centena de jogadores que já haviam comprado passagens aéreas e reservado hotéis para o Hong Kong Open.
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