Desafio Aquece Rio inaugura campo olímpico de golfe sem grandes pretensões como teste de jogo

08/03/2016

Evento onde haverá apenas nove brasileiros se exibindo em 18 buracos, valerá mais para a organização

 

Campo olímpico: evento-teste com quase um ano de atraso no cronograma inicial servirá basicamente para ver a movimentação dos voluntários

texto e fotos: Ricardo Fonseca

INternas campo olimpicoCom todos os jogadores internacionais se recusando a vir ao Rio e os dois profissionais brasileiros mais bem colocados no ranking mundial de golfe também optando por não vir, o Desafio Aquece Rio, o evento-teste com um jogo-exibição de 18 buracos que inaugura o campo olímpico de golfe nesta terça-feira, no Rio de Janeiro, sem a presença de público, que foi proibida, servirá mais para ver como funciona a organização dos cerca de 100 voluntários das mais diversas áreas de apoio do que para testar o percurso de jogo.

Ao lado, fotos que fiz do campo olímpico durante visita aos 18 buracos do campo, em companhia do profissional responsável pelo percurso

Não que os nove profissionais brasileiros convidados, que serão os únicos em campo, não tenham condições de testar um campo, muito pelo contrário, mas com apenas 18 buracos num campo novo não daria nem mesmo para os Spieth e McIlroy da vida dar uma opinião que pudesse mudar algo no setup do percurso a esta altura do campeonato. E certamente não será fácil que críticas ao campo, mesmo que construtivas, sejam divulgadas quando a imprensa especializada em golfe independente do Brasil sequer estará presente. Esses jornalistas não foram convidados e, quando reclamaram e tiveram como pedir credenciamento, não tiveram resposta do Rio 2016 em tempo hábil.

Destaques – Dos nove jogadores brasileiros em campo, três estão diretamente envolvidos na disputa para representar o Brasil nos Jogos do Rio 2016. Entre os homens, o destaque é Alexandre Rocha, terceiro brasileiro do ranking mundial e o mais experiente em campo, com boas chances de lutar pela vaga para o golfe olímpico que hoje estaria sendo ocupada por Adilson da Silva, da equipe YKP/Azeite 1492 de golfe, com Lucas Lee logo atrás. Ambos não vieram ao Rio.

No feminino, o grande interesse será a presença das duas brasileiras que disputam ponto a ponto a condição de melhor jogadora do país no ranking mundial e, com isso, o direito de ocupar a vaga reservada ao Brasil como país sede: a paranaense Miriam Nagl, que hoje está na frente, e a paulista Victoria Lovelady, que vem logo atrás no ranking. Candy Hannemann também estará presente, mas se recuperando de uma fratura recente no pé. Ela e Luciane Lee, que também joga hoje o Rio, ainda tem chances reduzidas de entrar nessa disputa por vagas, pois atuarão em poucos torneios do Symetra Tour, até a definição dos jogadores olímpicos, em 11 de junho.

PGA Tour LA – Entre os homens, completam a lista de jogadores Daniel Stapff, da equipe YKP/Azeite 1492 de golfe, e Rodrigo Lee, que jogam no PGA Tour Latinoamérica, a terceria divisão do PGA Tour, e Rafa Becker, que tem apenas status condicional nesse circuito. Becker e Stapff completam a lista dos cinco brasileiros entre os Top 1000 do ranking mundial de golfe, enquanto Rodrigo nunca pontuou. Rafa Barcellos, que não joga no circuito internacional, foi chamado para completar um dos três trios de jogadores em campo nesta terça.

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