Euclides Antônio Gusi, do Paraná, é eleito presidente da CBG para o biênio 2017-2018

28/11/2016

Atual gerente-executivo da FPCG assumirá com a responsabilidade de reconstruir o golfe brasileiro

 

Gusi à frente da galeria de ex-presidentes da CBG que souberam dignificar a entidade, como Pedro Cominese, Eudes de Orleans e Bragança e Luiz Arthur Caselli Guimarães , o pai, que aparecem na fileira de fotos acima, além de Luiz Arthur Filho e Álvaro Almeida

por Ricardo Fonseca

Euclides Antônio Gusi, atual gerente-executivo, remunerado, da Federação Paranaense e Catarinense de Golfe, Bacharel em Direito pela Universidade Federal do Paraná (1980) foi escolhido na tarde desta segunda-feira, 28 de novembro de 2016, como o presidente da Confederação Brasileira de Golfe (CBG) para o biênio 2017-2018. No comunicado oficial da CBG, não ficou claro se ele assumirá o novo cargo também de forma remunerada, como se comenta nas redes sociais.

Gusi. 60 anos completados dia 18 de agosto é golfista do Clube Curitibano, e tem handicap índex de 13,1, uma marca excepcional para quem só entregou 12 cartões nos últimos 12 meses, quase sempre jogando abaixo de 90. Desde 2014, seu handicap foi sempre inferior a 15. Gusi trabalha para a FPCG desde janeiro de 2015, tendo anteriormente sido o responsável comercial do Grupo Monarca, (outubro de 2012 a novembro de 2013), gerente comercial da Bascol Brasil (novembro de 2011 a outubro de 2012) e diretor de lançamentos da Fernandez Mera Negócios Imobiliários (agosto de 2010 a novembro de 2011) – todas do ramo imobiliário.

Chapa – Gusi encabeçou a chapa única que tem como vice-presidentes Osmar Sobrinho, de handicap índex 23,2, do Clube de Campo de São Paulo, e Octávio Villar, o Fanta, do Campestre de Pelotas, hoje com índex 1,8. Não consta do comunicado quantas federações com direito a voto participaram da Assembleia Geral Ordinária convocada há poucos dias. Os conselheiros fiscais efetivos serão Odécio Lenci (SP), Paulo Sergio Guedes Pacheco (RS) e Celso Luiz Pereira Mendes (SP).

“Será uma honra assumir o comando da entidade maior do golfe brasileiro”, disse Gusi através de nota à imprensa. “Sei que temos muitos desafios, mas eu e meu time estaremos prontos para enfrentá-los e auxiliar no crescimento do esporte”. A mesma assembleia aprovou o orçamento para 2017 e o calendário para o ano que vem, que será divulgado em breve.

Desafios – Não são poucos os desafios de Gusi, que assume com uma quantidade enorme de problemas, incluindo os de caixa e pouco depois de o Brasil ter sofrido o pior resultado da história da Copa Los Andes, o Campeonato Brasileiro de Golfe por Equipes, que representa para o golfe algo como a Copa América, no futebol. O time masculino, que teve Fanta como capitão e Nico Barcellos como coach, ficou em último lugar (9º) e foi rebaixado, enquanto o feminino terminara em antepenúltimo (7º).

Outro desafio de Gusi será ajudar a reconstruir o golfe profissional brasileiro, outrora pujante e hoje dizimado, divido e sem uma competição de alto nível sequer no calendário. Ele terá que decidir se deixa o golfe profissional seguir seu destino, independente, como era antes de ser encampado pela CBG com vistas aos Jogos do Rio 2016 para depois ser abandonado à própria sorte.

No golfe amador, o desafio é investir nas categorias de base, sobretudo no golfe feminino, que está perto da extinção no país. O golfe de alto desempenho, como visto na Los Andes, também está capenga, assim como o golfe profissional internacional de alto rendimento que de dez jogadores no circuito mundial no início da década, hoje está reduzido a apenas três, os confirmados para jogar em 2017.

Campo Olímpico – Outro problema que se impõe à CBG e encabeça a proposta de “campanha” de Gusi é o Campo Olímpico de Golfe, onde ele se propõe a “rever todos os contratos, fazer estudo de viabilidade e apresentar com urgência uma opção para solucionar a demanda com o objetivo de minimizar os riscos envolvidos”. E isso num momento em que a imprensa internacional – Agência France Press e revista Golf Digest – acabam de publicar artigos contundentes sobre o abandono do local.

Gusi, que mora em Curitiba, também terá que decidir o que fazer com a estrutura do escritório da CBG em São Paulo inchado para os Jogos do Rio e que hoje incompatível em gastos, incluindo o de pessoal, com a receita da entidade. Essa estrutura seria levada para o Rio, no Campo Olímpico, mas seu futuro permanece incerto.

  • Onde Jogar

    Como chegar. Dicas de hospedagem e alimentação. Preços e serviços

  • Turismo

    Aproveite o acordo entre a Pousada Travel Inn Trancoso e o Terravista Golf Course

  • Golfe 2016

    Paris 2024: Corrida olímpica começa com o brasileiro Rafa Becker entre os Top 50


  • Newsletter

    Golfe.esp.br - O Portal Brasileiro do Golfe

    © Copyright 2009 - 2014 Golfe.esp.br. Todos os direitos reservados