Federação Paulista pede ao governo do Estado de SP reabertura dos campos de golfe

25/04/2020

Atividades recreativas seriam retomadas sem risco de contágio, ajudando a promover a saúde física e mental

Ademir Mazon, presidente da Federação Paulista de Golfe (FPG), enviou nesta sexta-feira, 24 de abril, ofício ao governador João Dória e ao Comitê Administrativo Extraordinário Covid-19 do governo do Estado de São Paulo solicitando autorização para a “abertura gradativa de campos de golfe para a prática recreativa do esporte”, comprometendo-se a seguir todas as normas das autoridades sanitárias e medidas de segurança na prática do golfe, de forma a reduzir drasticamente qualquer possibilidade de transmissão e contágio pelo novo coronavírus. Ainda nesta sexta-feira, o Comitê Administrativo Extraordinário Covid-19 de São Paulo deu ciência ao documento e respondeu que a solicitação foi “encaminhada à Secretaria de Desenvolvimento Econômico para análise e providências cabíveis”.

Mazon anexou ao pedido da FPG documento da Federação Sul-Americana de Golfe no qual são detalhadas uma série de medidas recomendadas por aquela entidade para impedir que os praticantes de golfe tenham contato físico com quaisquer superfícies de uso comum, limitando-se a tocar apenas seu próprio material esportivo, além de manter distância segura de quaisquer pessoas. Medidas como essas já são adotadas em todo o mundo para a prática do golfe recreativo durante a pandemia, incluindo nos EUA, o país com maior número de pessoas contaminadas e mortes por Covid-19, onde o golfe já está liberado em mais da metade dos campos daquele país. A Associação Argentina de Golfe acaba de encaminhar pedido de igual teor a Matías Lammens, Ministro de Turismo e Esportes de seu país.

Sem risco de contágio – O  pedido enviado por Mazon ressalta que o golfe “é uma modalidade praticada sem contatos físicos e em grandes parques … que não provoca aglomerações, desde que, neste momento, seja praticada apenas como recreação e não como competição” e prossegue lembrando que ” é cientificamente comprovado que a atividade física melhora a resposta imunológica do corpo, além de contribuir para o controle do IMC, fator de risco para a Covid-19″, e que a “atividade física tem papel fundamental na promoção da saúde física e mental”.” O documento enviado a João Dória e ao Comitê Covid-19 antecipa-se às medidas de liberação gradual de atividades do isolamento social que serão anunciadas dia 8 de maio para serem colocadas em prática a partir do dia 11.

Mazon relata a Dória e seu Comitê, nesse pedido, que a FPG representa cerca de 52% dos golfistas e campos de golfe do Brasil e lembra que os campos filiados à FPG encontram-se localizados em 36 cidades paulistas. Os 51 clubes filiados à FPG reúnem mais de 8 mil jogadores, sendo que cada campo emprega uma média de 80 funcionários diretos e outros 50 terceirizados, ou seja, mais de 6,5 mil pessoas, além de envolver restaurantes, lojas de equipamentos, academias e outros serviços por meio de empresas de pequeno e médio porte. “Além de ser uma grande força de trabalho, também são entidades que contribuem sobremaneira para o chamado Terceiro Setor, com programas de incentivos aos jovens carentes que, através do golfe, aprendem cidadania e ética, fundamentais para o desenvolvimento estudantil e profissional”, cita o documento da FPG.

Contribuição – A FPG diz ainda nesse documento que os clubes de golfe do estado têm contribuído com todas as normas determinadas pelo Governo do Estado de São Paulo e seu Comitê Covid-19, mas ressalta estarem todos “preocupados com a questão econômica, pois o fechamento dos campos de golfe pelo prazo de mais de 40 dias já causou enormes problemas financeiros”. A Diretoria da FPG diz ainda que “busca incessantemente ações para contribuir com seus filiados a fim de evitar dispensas de funcionários e cancelamento de contratos de terceirizados e prestadores de serviços”.

Além das rígidas normas de segurança sugeridas pela Federação Sul-Americana de Golfe e já usadas com sucesso em dezenas de países na prática do golfe recreativo durante a pandemia, a FPG disse a Dória e ao Comitê Covid-19 que os clubes poderão adotar outras normas de controle, tais como medir a temperatura dos usuários; limite de tempo para permanência nos clubes; horários exclusivos para golfsitas com idade superior a 60 anos, considerados grupo de risco; serviços de alimentação apenas por delivery; e agendamento prévio de todas as atividades para evitar aglomerações, entre muitas outras.

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