Golfe 2016: PGA Tour tem dificuldades em recrutar jogadores para evento-teste

19/01/2016

Principais estrelas não se interessaram em vir de vôo fretado jogar no Rio dia 8 de março

 

Spieth: deixando para conhecer o campo olímpico em agosto, quando vier para o Golfe 2016

Depois de 112 anos de ausência, a volta do golfe aos Jogos Olímpicos, em agosto, no Rio 2016, não está despertando grande interesse entre os principais jogadores. Nos últimos três meses o PGA Tour tem se dedicado a convidar as principais estrelas do esporte para um evento-teste de um dia – 8 de março, terça-feira – no campo olímpico do Rio de Janeiro, mas todos tem recusado. Foi assim com Jordan Spieth, Rickie Fowler e Jimmy Walker.

A revelação foi feita pela revista Golf Week, que ouviu vários jogadores e encontrou as mais diversas justificativas para não vir jogar no Rio, apesar de todas as facilidades oferecidas. O PGA Tour fretou um avião para sair de Miami domingo à noite, após a rodada final do WGC-Cadillac Championship, com os jogadores, que descansariam na segunda-feira, jogariam na terça-feira cedo e embarcariam de volta aos EUA. Além disso, o PGA Tour oferece toda a logística, de hospedagem a traslados e alimentação, para que os jogadores não se preocupem com nada.

Calendário – A semana do evento-teste do Golfe 2016 é a mesma do Valspar Championship, em Tampa, no PGA Tour; do True Thailand Classic, do Tour Europeu; e de folga no LPGA Tour. Para Spieth já disse que vai defender seu título no Valspar, em Tampa, e não vem. Fowler diz que seu objetivo é se preparar muito bem para o Masters, e que vai jogar no Match Play e no Shell, na semana seguinte, e não tem interesse. Walker, por sua vez, acabou caindo para 25º do ranking mundial e está longe das quatro vagas a que os jogadores dos EUA teriam direito (dentro dos Top 15 do ranking).

Os outros dois americanos que estariam classificados hoje para o Golfe 2016, ao lado de Spieth e Fowler, seriam Bubba Watson, nº 4 do mundo, e Dustin Johnson (8º). Jim Furyk (9º), Patrick Reed (10º), e Zach Johnson (11º), são os próximos da fila. O objetivo do evento-teste de um dia, que também terá mulheres, é receber as informações sobre o que os melhores profissionais do mundo acharam do campo, testar os limitados espaços para movimentação do público, estimado em 15 mil pessoas no máximo, e posições de torres de tevê, entre outros detalhes da infraestrutura.

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