Golfe Nota 10 dá início à qualificação de professores para o novo ciclo do programa de 2017

26/04/2017

Objetivo é atender ao grande aumento no número municípios e alunos que entraram para o projeto

 

Fotos: Thais Pastor

O grande aumento no número de municípios atendidos, que em 2017 já chegam a 21, incluídas cidades de todo o estado de São Paulo, além Campo Grande (MS) e Poços de Caldas (MG), onde há clubes filiados, levou a Federação Paulista de Golfe (FPG) a iniciar um novo ciclo do Golfe Nota 10 (GN10), programa que já levou o esporte para mais de 35 mil crianças de escolas públicas e particulares do estado de São Paulo e irá atender milhares de novos estudantes, a partir deste ano.

Para isso, tornou-se necessário convidar professores para participar do processo de qualificação para criar uma rede de profissionais prestadores de serviços, a quem caberá a formação de novas equipes do projeto. O processo começou nesta terça-feira, 25 de abril, em reunião em dois períodos, na sede da FPG, onde professores que participaram do processo de elaboração do Golfe Nota 10; professores e profissionais que já trabalharam no projeto; e outros que terão a oportunidade de trabalhar a partir de agora, foram apresentados ao novo ciclo do projeto do GN 10, iniciado em 2017

internas portal2Palestras e prova obrigatória – Coube a Mauro Batista, Diretor Executivo da FPG, explicar detalhadamente, durante toda a manhã, como será implantado este novo ciclo. À tarde, após almoço oferecido pela FPG no Eagles, do Embrase Golf Center (EGC), Claudio Mesquita, árbitro oficial da FPG e da Confederação Brasileia de Golfe, ministrou um curso básico sobre Regras do Golfe e Etiqueta. Os profissionais convocados que não puderam participar da etapa desta terça-feira serão atendidos no próximo dia 3 de maio, em Campinas (SP), em local a ser definido.

Ainda em maio, para complementar esse trabalho, haverá palestra obrigatória para todos os profissionais e professores do GN10 e para os profissionais que ministram aulas no Embrase Golf Center. Serão abordados assuntos como Regras; etiqueta; processo para se ministrar aulas de golfe; e lesões relacionadas ao golfe, seguidos de prova. Após a palestra e prova de maio, a FPG somente contratará para o GN10 profissionais e professores que tiverem participado dos dois eventos.

Cidades e professores – Área de atuação do GN10, em 2017, abrange os municípios de Americana, Aracoiaba da Serra, Avaré, Bastos, Bauru, Campinas, Campo Grande, Indaiatuba, Itapetininga, Itapeva, Itapevi, Itu, Paulínia, Poços de Caldas, Ribeirão Preto, Rio Preto, São José dos Campos, São Paulo – Capital, São Vicente, Sorocaba e Sumaré. Outros podem ser adicionados ao longo do ano.

Os professores do GN10 presentes à reunião desta terça-feira foram Siomar Alves de Oliveira, Robério da Silva França, Vanessa Carfaro, Carlos Hassegawa Morais, Thais Luzia Gomes Pereira, além dos profissionais Alexandre Domingues (FPG), Adailton Rodrigues de Souza (EGC), João Batista Rodrigues (EGC), Lorenzo de La Rua (IGC), Juliano Fernandes Cardoso (IGC), Mauricio de Jesus Miranda (LAGC), Wanderley Garcia Maciel (AESJ) e Vanderlei Ferreira Soto (BRUGC).

Diferenças – Em sua apresentação, Mauro Batista ressaltou as principais diferenças entre o trabalho do GN10 até 2014, o que mudou a partir de 2015, e como o trabalho será ampliado em 2017, versando desde a apresentação do GN10 em escolas e à capitação de recursos, além da inscrição e aprovação do projeto na Lei de Incentivo ao Esporte.

Batista falou ainda sobre o envolvimento das secretarias de Educação e Esportes dos municípios, da seleção de escolas públicas e privadas e do treinamento dos professores de Educação Física das escolas selecionadas, com a criação de um cronograma de aulas dentro da grade escolar.

Regras – Já Cláudio Mesquita discorreu sobre Regras e Etiquetas, destacando o princípio das “10 Regras de Ouro”, seleção de pontos fundamentais da 34 Regras do Golfe, suas mais de 200 seções e subseções, e 20 mil palavras, fora o livro de Decisões, que tem dez vezes este tamanho, o que leva muita gente a desistir de sua leitura. As Regras de Ouro são, segundo os especialistas, capazes de resolver mais de 90% das situações de Regras encontradas rotineiramente no campo de golfe. Mesquita explicou ainda quais são os maus costumes que devem ser evitados no campo de golfe, mesmo que elas não constituam, a princípio, infração às Regras.

Mesmo profissionais de golfe experientes têm dificuldades com as Regras do Golfe por não ler ou estudar o assunto. Isso acontece tanto no circuito mundial, como se viu recentemente nos maiores torneios do mundo, e em competições amadoras nacionais e internacionais. Apenas na última semana, vimos um amador que foi representar o Brasil no Peru foi desclassificado – junto com a dupla brasileira – por entregar cartão errado, e um profissional que quase perdeu o título da etapa de abertura do Mini Tour Profissional de Golfe de 2017 (foi para um tríplice desempate), por ter removido uma estaca de distância do campo e ser penalizado em duas tacadas.

 

 

 

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