Gui Grinberg vence duelo com Daniel Kenji Ishii para ser bicampeão do Aberto do Itanhangá

26/10/2020

Disputa entre dois dos melhores amadores do Brasil foi marcada por reviravolta e emoção

Gui comemora mais um título do Aberto do Itanhangá. Foto: arquivo pessoal

por | Ricardo Fonseca

No duelo entre dois dos melhores amadores do Brasil quem levou a melhor foi Gui Grinberg, do São Paulo Golf Club, que venceu de ponta a ponta o 57º Campeonato Aberto do Itanhangá Golf Club, disputado de sexta-feira a domingo, 23 a 25 de outubro, no Rio da Janeiro. Único a jogar dois dos três dias abaixo do par e único a não jogar nenhuma volta acima, Gui foi campeão por três tacadas de vantagem, mas não sem antes ver Daniel Kenji Ishii, que jogava em casa, virar o placar nos primeiros buracos e manter a pressão em boa parte da volta final.

Gui, o número 1 de São Paulo e quarto do ranking nacional, saiu na frente em busca do bicampeonato ao fazer quatro birdies, numa volta sem bogey, para jogar 67, quatro abaixo, na estreia, que viria a ser a melhor volta de todo o torneio. Kenji, o número 1 do Brasil, que venceu o Aberto de seu clube três anos seguidos, de 2016 a 2018, até ser barrado por Gui em 2019, estreou com 72, uma acima, para ficar cinco atrás do líder.

Reação – Mesmo jogando o par do campo no segundo dia, quando fez um birdie e um bogey em cada metade do campo, Gui se manteve líder no sábado, mas viu Kenji reduzir a diferença de cinco para duas tacadas, ao jogar 68, três abaixo. A reação de Kenji continuou no domingo, quando Kenji teve putts para eagle de três metros e um metro, nos buracos 1 e 3, respectivamente, que acabaram em birdies, e fez novo birdie no 5, para virar o jogo e liderar por uma.

Gui, que vinha de bogey no 2, retomou a liderança com três birdies seguidos, do buraco 5 ao 7, fechando a primeira metade do campo com seis abaixo no total, contra cinco abaixo de Kenji. Ambos fizeram bogey no 10, antes de Kenji perder o controle do jogo com novo bogey no 11 e um duplo bogey no 13, onde errou a raia, o green e ainda deu três putts. Kenji ainda reagiu com birdies no 15 e no 16, para ficar apenas duas atrás, mas ao arriscar tudo no 18, bateu o drive para a água da direita e não escapou de novo bogey.

Vitória – Gui, que copiou o cartão nos oito buracos finais do domingo, foi campeão com 208 (67-71-70) tacadas, cinco abaixo, contra 211 (72-68-71), duas abaixo, de Kenji, vice-campeão pelo segundo ano consecutivo. Em 2019, quando o torneio valeu para o ranking mundial e nacional, Gui havia superado Kenji por cinco tacadas (-6 contra -1). Este ano, por causa da pandemia, o Aberto do Itanhangá valeu apenas para o ranking estadual.

Victor Santos, do Alphaville Graciosa, do Paraná, ficou num distante terceiro lugar com 223 (77-73-73) tacadas, dez acima, depois de superar Breno Domingos, do Japeri, que saiu no pelotão, mas acabou em quarto, com 230 (78-72-80), empatado com Deivid Oliveira (76-77-77), diretamente filiado à Federação de Golfe do Estado do Rio de Janeiro (FGERJ).

Top 10s – A seguir terminaram três jogadores do Itanhangá: Júlio Yin, com 236 (78-76-82), Thor Salén, com 238 (78-82-78), e Bruno Barki, com 239 (80-76-83). Eudes Bragança Filho, de Japeri, ficou em nono, com 241 (85-73-83), seguido por Humberto Rodrigues, do Campo Olímpico, com 242 (79-81-82). Os green rápidos foram um desafio para todos e fizeram com que houve apenas três voltas abaixo do par e duas no par, todas dos dois primeiros colocados.

A 58ª edição do Aberto do Itanhangá Golf Club contou com patrocínio da Golf Invest e apoio da Cordillera e da Federação de Golfe do Estado do Rio de Janeiro.

Os resultados das demais categorias, quando publicados, poderão ser vistos aqui.

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