LAAC: Seis amadores brasileiros jogam no maior torneio da América Latina tentando vaga no Master

16/01/2019

Campeão e vice terão ainda muitas outras regalias em majors amadores e profissionais

Casa de Campo, em La Romana, na República Dominicana. Foto: Enrique Berardi/LAAC

Por: Ricardo Fonseca

Andrey Xavier Borges, Daniel Kenji Ishii, Fred Biondi, Herik Machado, Pedro Nagayama e Tiago Lobo disputam de quinta-feira a domingo desta semana, 17 a 20 de janeiro, na Casa de Campo, na República Dominicana, o maior e mais importante torneio amador do continente, o Latin America Amateur Championship (LAAC), criado em 2015 por iniciativa do R&A, USGA, Masters com o objetivo de incentivar a desenvolver o golfe de alto rendimento na América do Sul, Central, México e Caribe.

O LAAC é daqueles torneios que podem ser um divisor de águas na carreira de qualquer golfistas, como comprova o que aconteceu com o chileno Joaquin Niemann, na época o amador número 1 do mundo, que venceu a edição de 2018, com uma volta final de 63 tacadas e cinco de vantagem sobre os adversários, e pouco depois já estava, aos 19 anos, fazendo história no PGA Tour.

Prêmios dos sonhos – O campeão do LAAC tem como prêmio principal uma vaga no Masters 2019, no Augusta National (desde que continue como amador até lá), além de vaga no British Amateur, U.S. Amateur e qualquer outro torneio da USGA para o qual seja elegível. Além disso, tanto o campeão como o vice-campeão ganham vagas para jogar a fase final das seletivas para o British Open, que este ano será no Royal Portrush, e para o U.S. Open de 2019, em Pebble Beach.

Os patrocinadores do LAAC 2019 são 3M, AT&T, Delta Air Lines, Mercedes-Benz e UPS, além de IBM e Rolex, responsáveis pelo sistema de resultados. A ESPN vai dar uma cobertura de duas horas por dia nas quatro rodadas do LAAC, incluindo transmissão para toda a América Latina.

Ao vivo, na internet – O LAAC também vai ser transmitido pela ESPN2 (EUA), Fox Sports (Austrália), SuperSport (África do Sul) e TSN (Canadá). E tudo vai estar ao vivo também no site do LAAC – laac.golf.com -, com Rick Lerner comandando a transmissão em inglês, ao lado dos comentaristas Andy North, Dottie Pepper e Paul Gow e do entrevistador John Sutcliffe. As transmissões, em horário local da República Dominicana (duas horas a menos do que em Brasília), serão das 16 horas às 18 horas de quinta e sexta-feira, e das 12 horas às 14 horas, no sábado e domingo.

Niemann, em 2018, foi o terceiro chileno a vencer o LAAC em quatro anos, seguindo-se a Matias Dominguez (2015) e Toto Gana (2017). Em 2016 venceu Paul Chaplet, da Costa Rica. O brasileiro que chegou mais perto do título e da sonhada vaga no Masters foi o carioca André Tourinho, terceiro colocado do torneio inaugural de 2015, no Pilar GC, na Argentina. Tourinho liderou o torneio do segundo dia até o buraco 15 do terceiro, onde mandou duas bolas na água e fez triplo bogey. Ele terminou com -9 (70-66-75-68).

Histórico brasileiro – Em 2016, no segundo LAAC, Herik Machado foi o melhor brasileiro ao terminar em 13º, com +4 (73-75-69-75). Em 2017 coube a outro gaúcho, Gustavo Chuang, ser o melhor do país, em 26º, com +11 (69-72-77-73). E, em 2018, Herik novamente foi o melhor brasileiro, dessa vez em 27º, com +6 (76-72-68-74). Classificam-se para o LAAC os seis brasileiros mais bem colocado no ranking mundial amador de golfe (WAGR) na metade do segundo semestre do ano anterior. Se a convocação fosse hoje, Lucas Park, agora o quinto brasileiro do ranking, teria substituído Kenji, que caiu para sétimo esta semana.

 

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