Masters 2019: em dia que era para ser de Tiger, Koepka e DeChambeau lideram com 66

12/04/2019

Transmissão desta 6ª feira começa mais cedo, às 11 horas apenas com dois grupos em destaque

DeChambeau, acima, no 16, onde quase fez hole-in-one e Koekpa, abaixo. Imagens: reprodução TV

por | Ricardo Fonseca

O dia era para ser de Tiger Woods, que liderou pela manhã até o buraco 17, quando fez bogey para jogar 70, duas abaixo do par, na 21ª vez em 22 rodadas em que não conseguiu quebrar 70 em sua estreia no Augusta National GC. Mas a turma da tarde veio muito mais forte e tomou de assalto o placar, com Brooks Koepka, ganhador de três dois últimos seis majors, e Bryson DeChambeau, ganhador de três dos últimos seis torneios do PGA Tour de 2018, assumindo a liderança, ambos com finais arrasadores para jogar 66, seis abaixo.

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Estilos diferentes, mas resultados iguais. Koepka, de físico privilegiado, é um dos que batem mais longe no Tour, mas foi muito criticado por ter perdido mais de sete quilos, em quatro meses, caindo para seus atuais 86 quilos, apenas para posar para a última edição a revista ESPN Body Issue, que mostra os corpos nus de atletas de ponta em fotos artísticas. “Mudar seu corpo, e sua química corporal, por razões de vaidade, para uma filmagem de vaidade, é a auto-sabotagem mais imprudente que eu já vi de um atleta em seu auge”, sentenciou Brandel Chamblee, comentarista do Golf Channel.

O próprio Koepka reconheceu que a dieta o fez perder mais de 10 jardas de distância nos drives, mas isso parece não ter afetado em nada seu jogo nem sua habilidade. O ganhador do último PGA Championship e dois últimos US Opens fez nove birdies na rodada, seis nos sete buracos finais, incluindo os últimos quatro, sendo que, no 18, o mais difícil da rodada, Koepka fez um dos quatro birdies do dia. E a perda de peso agradou muito sua namorada, a modelo Jena Sims, que postou uma foto de ambos, de costas, usando modelos iguais da parte de baixo de diminutos biquínis, enquanto ela admirava (invejava?) o traseiro de Koepka.

Mente x Força – DeChambeau, outro líder com 66, ao contrário do musculoso Koepka, valoriza a matemática, a ciência e as estatísticas, em vez da força, a ponto de passar 14 horas de sua preparação para o Masters no driving range tentando decifrar o que ele chamou de efeito “spin loft curve” de seus wedges. Mas os resultados foram semelhantes. Fechou o dia com quatro birdies seguidos, mas de forma arrasadora, acordando a torcida.

Nos seus três birdies finais, DeChambeau quase fez hole-in-one no 16 (deixou dada), embocou de fora no 17, depois de errar a raia e o green, e quase fez eagle do meio do fairway no 18, onde sua bola corre meio green na linha, bateu na haste da bandeira e parou ao lado do buraco. Sabe o que ele comentou? “Muito rápido. Minha velocidade final estava muito alta”. Claro!

Grandes nomes – Liderar o Masters no primeiro dia pouco pode significar, uma vez que nos últimos dez apenas um jogador (Jordan Spieth, em 2015) que começou a segunda rodada na frente foi campeão. O topo do placar está repleto de grandes nomes, a começar por Phil Mickelson, que fez cinco birdies nos sete últimos buracos para jogar 67 (-5) e ficar sozinho em terceiro, uma atrás dos líderes. Mickelson, que completa 49 anos em junho tenta ser o mais velho ganhador de um major, mas está de olho do US Open de Peable Beach, campo onde já venceu este ano, para completar o Grand Slam na carreira.

Dustin Johnson, que acaba de perder o posto de número 1 do mundo para Justin Rose, que jogou 75 (+3) e está ameaçado de não passar o corte, e o inglês Ian Poulter, vêm em quarto, com 68 (-4). O espanhol, Jon Rahm, o australiano Adam Scott, o “gordinho” tailandês Kiradech Aphibarnrat e Justin Harding, dividem o sexto lugar, com 69 (-3). Tiger Woods, que fez quatro birdies e dois bogeys vem num grande grupo empatado em 11º, com 70 (-2), onde estão ainda Rickie Fowler, o italiano Francesco Molinari, e o australiano Jason Day, que voltou a sentir as costas no começo do dia e abusou da paciência de todos ao estourar em muito o tempo de cada tacada, aparentemente sem ser importunado pelos árbitros.

ESPN – A ESPN inovou colocando no ar, pela ESPN2, das 11 horas às 16 horas, os “grupos em destaque”, incluindo o de Tiger Woods, nesta quinta-feira, antes de o início da transmissão oficial, de todos os grupos, às 16 horas, no canal ESPN. Nesta sexta, repete a dose, com a tevê mostrando as parcerias de  Zach Johnson, Ian Poulter e Matt Kuchar, que começam a jogar às 10h58, e de Phil Mickelson, Justin Rose e Justin Thomas, às 11h53 (hora do Brasil).

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