Mexico Internacional: Andrey é terceiro no individual e terceiro em duplas, com Gui

13/06/2021

Amador do Santa Maria terminou rodada de sábado líder, graça a um hole-in-one

Gui e Andrey na festa de abertura (acima), e com os troféus de terceiro lugar por equipes (abaixo)

por | Ricardo Fonseca

Dois terceiros lugares num torneio internacional de alto nível, com 144 jogadores de 21 países, válido para o ranking mundial amador, são resultados a serem sempre comemorados. Mas para o gaúcho Andrey Xavier, do Santa Maria, terminar o 93º Mexico Internacional Amateur em terceiro lugar não deixou de ter um gostinho amargo. Afinal, graças a uma volta sem bogey que incluiu um hole-in-one no buraco 15, Andrey começou a volta final líder, com 11 abaixo, empatado com o chileno Benjamin Saiz, mas foi o único a não jogar abaixo do par, neste domingo, 13 de junho, para terminar em terceiro lugar no Club Campestre de Torreon.

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Por outro lado, no caso do Internacional de Duplas, que teve Andrey ao lado do paulista Guy Grinberg, do Lago Azul, o terceiro lugar do Brasil teve um gostinho de vitória depois de o time do Brasil começar a terceira e última rodada em décimo lugar, a 15 tacadas do líder. A grande escalada no placar aconteceu graças a um sábado inesquecível para a dupla brasileira. Ambos fizeram suas melhores voltas da semana, ambas bogey-free: Andrey ao jogar cinco abaixo com seu ace, e Guy ao embocar seis birdies e se redimir dos dois primeiros, quando jogou quatro e três acima.

Ritmo de jogo – Os brasileiros, assim como muitos jogadores em campo, embora não todos, chegaram sem ritmo de competição, por causa da pandemia que cancelou quase todos os torneios válidos para o ranking mundial no continente. No caso de Gui, isso foi agravado por uma lesão no ombro que lhe exigiu fazer fisioterapia até quase a véspera do embarque para o México. Bastaram dois dias para Gui recuperar seu melhor jogo e ainda terminar em 17 na classificação individual, com 282 (75-74-65-68) tacadas, duas abaixo. O Brasil teve ainda Victor André dos Santos competindo individualmente, mas ele somou 230 (74-73-83) tacadas, 17 acima, e não passou o corte que classificou apenas os 61 primeiros, com sete acima ou melhor, para a rodada final.

Ritmo de jogo não faltou ao argentino Vicente Marzilio, que igualou a melhor volta da semana ao jogar sete abaixo neste domingo, quando fez um único bogey, no buraco 18, que por pouco não lhe custa o título, depois que ele se colocou como líder na sede, com 271 (70-71-66-64) tacadas, 13 abaixo. Além de uma réplica do imponente troféu de posse transitória, o título garantiu a Marzilio uma vaga no US Amateur e o direito de jogar em uma seletiva local para o US Open de 2022.

Destaques – Benjamin Saiz, um dos líderes da véspera, que jogava no último grupo do dia, chegou perto de forçar um playoff ao fazer birdies no 15 e no 16, mas ficou faltando um e ele foi apenas o vice-campeão, com 272 (68-67-67-70), 12 abaixo. Andrey, que estava ao lado de Saiz, jogou duas acima nos primeiros dez buracos, mas vinha se recuperando após birdies no 13, 15 e 16. Como é de seu estilo, Andrey continuou o ataque, mas um bogey no 17, seguido de par no 18, custou-lhe não só a chance de forçar um desempate, mas também o segundo lugar. Terminou em terceiro, com 273 (68-68-66-71), 11 abaixo. Só quatro golfistas, incluindo Sainz, jogaram os quatro dias abaixo do par, e apenas seis no total, nunca jogaram acima, entre eles Andrey.

O mexicano Jorge Villar, líder do segundo dia, quando fez a melhor volta do torneio, depois igualada pelo campeão Marzilio, terminou em quarto, com 272 (68-64-72-70), 10 abaixo, seguido pelo guatemalteco Gabriel Palacios, um dos líderes do primeiro dia, com 275 (65-68-73-69). Três jogadores empataram em quinto, com 276 (-8): o mexicano Nicolás Domínguez (66-76-68-66), e o argentino Andrés Schonbaum (67-70-72-67). Completando os Top 10 terminaram dois golfistas que jogaram abaixo do par todos os dias: o mexicano Gabriel Ruiz Treviño, com 278 (70-68-70-68), oito abaixo, e o chileno Gabriel Morgan, com 277 (69-69-69-70), sete abaixo; e um que nuca jogou acima do par, o mexicano  José Cristóbal Islas, também com 277 (67-68-71-71), sete abaixo.

Duplas – Graças à grande regularidade de Saiz (68-67-67-70) e Morgan (69-69-69-70) o Chile virou o jogo sobre o time da casa e foi campeão e duplas com 409 (137-136-136) tacadas, 17 abaixo. O México, líder até sexta-feira, terminou em segundo, com 415 (134-136-145), seguido pelo Brasil, terceiro colocado com 416 (143-142-131), levando o último troféu em disputa empatado nos critérios de desempate com a Argentina, que também somou 416 (137-141-138).

Todas as despesas dos brasileiros correm por conta dos organizadores, exceto o seguro-viagem, bancado pela Confederação Brasileira de Golfe (CBGolfe), que convidou os dois jogadores da equipe oficial. Andrey Xavier e Guilherme Grinberg recebem apoio da CBGolfe e do Comitê Olímpico do Brasil (COB), através de projetos com recursos da Lei das Loterias.

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