Rodrigo Lee e Rafa Becker perdem seus cartões do PGA Tour Latinoamérica

20/11/2017

Eles encerram temporada em 61º e 65º lugares do ranking que classificou os 60 primeiros

 

Não passar o corte no Aberto da Argentina, último torneio da temporada regular do PGA Tour Latinoamérica, foi fatal para os brasileiros Rodrigo Lee e Rafa Becker, que não puderam defender em campo seus cartões para jogar no circuito em 2018. Rodrigo, que começou a semana em 57º lugar na lista de prêmios que classificou 60 para continua no PGA Tour LA, terminou o ano em 61º lugar. Rafa, que era o 59º, caiu para o 65º posto.

Rodrigo, que vinha de seu primeiro Top 10 na história do circuito, um oitavo lugar no Argentina Classic, na semana anterior, viveu momentos dramáticos no domingo, quando viu quatro jogadores o ultrapassarem no ranking de prêmios, para perder o cartão por apenas US$ 36 para o Ignacio Marino, que empatou em 58º lugar no torneio. Se o argentino desse uma tacada a mais, seria Rodrigo, e não ele, a terminar a semana em 60º lugar e, além de ser o último a manter o cartão, classificar-se para o torneio final da temporada, em janeiro, onde só os 60 primeiros têm vaga.

Prejuízo – Rodrigo jogou 15 torneios do PGA Tour LA em 2107, passou o corte em oito e, além do oitavo lugar no torneio anterior, só teve mais um Top 20 na temporada, uma 14º lugar no Abierto del Centro, também na Argentina, em abril. Ganhou US$ 14.451,00 em todo o ano, média de US$ 963,40 por torneio, ou seja, metade do que precisaria ganhar para pagar apenas as despesas de inscrição, viagem, estadia, alimentação e caddie.

Becker jogou 13 torneios no ano, passou o corte em seis, sendo cinco até 4 de junho, incluindo seu único Top 10 do ano, um sexto lugar no Colômbia Open, para abrir a temporada ganhando pontos para o ranking mundial, além de conseguir três Top 20 nos quatro torneios seguintes. Nos últimos sete torneios do ano, porém, Becker só passou o corte em um, o Peru Open, reduzido para três rodadas, onde ficou em 43º lugar.

No total, Becker ganhou US$ 13.819,00 em 2017, média de US$ 1.382 por torneio, acumulando também um grande prejuízo. Sem patrocinadores, os brasileiros vêm jogando pelo prêmio em dinheiro do torneio para pagar as despesas, uma pressão a mais que torna quase impossível sua sobrevivência no circuito mundial.

British Open Contribui também para a perda do cartão de Rodrigo, o título que o americano Brady Schnell conquistou domingo, ao superar Andreas Halvorsen e Matt Ryan com um par no primeiro buraco extra. Com isso, Schnell saltou do 103º para o 24º lugar do ranking e, mais importante, ganhou, como campeão do Aberto da Argentina, a vaga para representar o circuito no British Open de 2018, em Carnoustie.

Também entraram para os Top 60, graças a seus resultados no Aberto da Argentina, Anthony Paolucci, que terminou em oitavo para subir do 65º para o 52º lugar; e Bryan Martin, o 48º do torneio, o bastante para passar de 61º para o 59º lugar. Marino, que terminou em 60º lugar no Aberto, começou e terminou a semana em 60º lugar.

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