Rodrigo Lee recoloca Brasil no circuito de acesso ao PGA Tour e volta a sonhar com vaga olímpica

17/12/2019

Brasileiro estreia no Korn Ferry Tour com direito a jogar os oito primeiros torneios de 2020

Depois de fazer um triplo bogey-7 no sétimo buraco do segundo dia, que quase arruína a sua semana, o profissional brasileiro Rodrigo Lee fez 12 birdies nos 37 buracos finais, sem um bogey sequer, para terminar empatado em 30º lugar na etapa final da Q-School do Korn Ferry Tour, o circuito de acesso ao PGA Tour, encerrado domingo nos campos Crooked Cat e Panther Lake, do Orange County National Golf Center & Lodge, em Winter Garden, na Flórida.

Com isso, Rodrigo garantiu um cartão parcial, com direito de jogar nos oito primeiros torneios do ano, ou seja, até a primeira reclassificação das prioridades de inscrição com base nos dinheiro em prêmios ganho até então, que ocorre no final de março. Apesar da incrível recuperação do sábado, quando jogou sete abaixo do par, com sete birdies nos 11 primeiros buracos, Rodrigo teve um final dramático no domingo, precisando fazer birdie no buraco 17, o penúltimo da semana, para garantir seu cartão na linha de corte.

Tóquio 2020 – O brasileiro somou 274 (69-73-65-67) tacadas, 12 abaixo, para empatar em 30º lugar com mais 10 jogadores, que ficaram com os últimos cartões oferecidos na Q-School, todos com direito aos oito primeiros torneios do ano. São torneios que distribuem ao menos 16 pontos para o ranking mundial (OWGR) ao campeão, o suficiente para que Rodrigo, hoje 1.016º do ranking passa voltar a sonhar com uma vaga para os Jogos de Tóquio 2020, mesmo que para isso precise de uma vitória e um segundo lugar, ou feitos semelhantes, até o final da corrida olímpica, em agosto.

Apenas os dois medalhistas do torneio, os americanos Curtis Thompson e Braden Thornberry, que empataram em primeiro lugar, com 265 tacadas, 21 abaixo, ganharam cartões integrais para o circuito. Os classificados do terceiro ao 11º lugar, ganharam cartões com direito a jogar os 12 primeiros torneios do ano, ou seja, até a segunda reclassificação. Já os que ficaram do 12º ao 40º lugar, como Rodrigo, têm jogo assegurado até a primeira reclassificação, oito jogos.

Latino-americanos – No grupo dos empatados em 30º, que ficou com as vagas finais, está ainda o mexicano Sebastián Vázquez. Os demais latino-americanos que chegaram à seletiva final não tiveram a mesma sorte e ficaram apenas com status condicional, com poucas chances de jogar, com destaque para o chileno Mito Pereira que somou 11 abaixo e ficou empatado em 41º lugar.

Já o mexicano Roberto Díaz, membro do PGA Tour na temporada 2018-2019, somou 10 abaixo e empatou na 53ª colocação, não conseguindo melhorar seu status para jogar no KFT onde estão garantidos, além de Rodrigo e Vasquez, o mexicano José de Jesús Rodríguez, argentino Julián Etulain e o colombiano Nicolás Echavarria. O argentino Leandro Marelli somou oito abaixo, em 69º lugar, e ficou ainda em pior situação entre os que têm cartões condicionais.

Também não se deram bem o colombiano Santiago Gómez, 114º colocado; o argentino Alan Wagner (126º), o colombiano Andrés Echavarría (137º), o venezuelano Jorge García (137º), e o mexicano JD Fernández (150º).

 

 

 

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