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De volta aos prêmios

28/06/2009

Depois de uma fase difícil, o profissional paulista Alex
Rocha volta a passar o corte e a fazer bons resultados na Europa

Todo profissional de golfe, mais cedo ou mais tarde,
enfrenta seu inferno astral. O do profissional paulista Alex Rocha está sendo
em 2009, tendo se agravado a partir do Aberto da Espanha, na virada de abril
para maio. Depois de jogar 69 (-3) em sua primeira rodada no campo da Catalunha,
Rocha piorou para 81 no dia seguinte e não passou o corte.

A partir daí o profissional paulista não encontrou mais seu
jogo. Tomou outro facão no Aberto da Itália (69-75), onde havia sido terminado
em sétimo, em 2007, e voltou a ficar longe dos prêmios em dinheiro no Aberto da
Irlanda (74-74). O suficiente para ele perceber que era hora de mudar e
reciclar, o que fez chamando seu caddie brasileiro, o Gerson, do São Fernando,
e passando uma temporada na casa dos pais, em Cotia (SP), para treinar com
Jaime Gonzalez, seu professor desde que começou a jogar golfe.

Nova fase – De volta à Europa, Rocha não passou o corte do Saint Omer
Open, na França (73-75), mas voltou a jogar bem esta semana, no The Princess,
na Suécia, torneio com US$ 500 mil em prêmios, válido para o Challenge Tour.
Rocha jogou 71 e 69 nas duas primeiras rodadas, para ficar em 26º lugar e passar
seu primeiro corte desde o Aberto da China, em abril.

Apesar do desastre da terceira rodada, quando fez dois
duplos bogey, jogou 77 e despencou no placar, Rocha reagiu na volta de hoje,
domingo, ao fazer um eagle e dois birdies para jogar 68, sua melhor volta da
semana, e mostrar que está a caminho da recuperação. Na próxima semana ele não
terá vaga no concorrido Aberto da França, aonde nenhum jogador vindo do
qualifying de 2008 conseguiu entrar, mas joga no Credit Suisse Challenge, no
campo do Wylihof GC, em Luterbach, na Suíça, com a confiança renovada.