24/03/2016
Desde 2009, Europa dobrou sua participação, Oceania perdeu força e Ásia e África se mantêm
por Ricardo Fonseca
Das quatro competições dos World Golf Championships (WGC), a série mundial, o agora chamado Dell Match Play é o melhor termômetro da relação de forças entre os continentes no circuito internacional por reunir apenas os 64 primeiros do ranking mundial de golfe. Nos demais torneios dos WGC isso não ocorre pois, além do ranking mundial, há vagas reservadas por circuito. E o último desses eventos, o HSBC Championship, por não ter sido jogado em alguns anos, por não ter valido para o PGA Tour em outros e por ser disputado atualmente na China, não tem sido prestigiado por todos classificados.
Tabela: Participação no WGC Match Play – Total de jogadores por contiente
Quando o campeonato de Match Play da série mundial foi criado em 1999, juntamente com o Invitational (Bridgestone) e o Championship (Cadillac), os EUA dominavam o mundo do golfe de tal forma que tinham 40 dos 64 jogadores em campo. A Europa, um quarto disso (11), com as demais vagas sendo divididas entre Oceania, quase sempre a terceira força, algumas vezes sendo superada em número por Ásia e África. Já a América do Sul, que esteve representada em cada um dos Match Play de 1999 a 2011, ficou quatro anos ausente do torneio até os argentinos Emiliano Grillo (35º) e Fabian Gomez (59º) recolocarem o continente no cenário mundialeste ano.
EUA perdem força – Os EUA foram os que mais cederam terreno para o restante do mundo. De 1999 a 2004 nunca houve menos de 30 americanos em campo, mas o número foi caindo e num período de cinco anos, de 2009 a 2013, os jogadores dos EUA foram quatro vezes suplantados em número pelos europeus. Nos últimos três anos os EUA voltaram a ter a maioria da elite mundial, mas com a Europa bem próxima. Os 26 americanos em campo esta semana são o oitavo menor total em 18 anos de competição. Em 2009, os EUA tiveram sua menor participação – 19 – ano emque foram, pela primeira vez, suplantados pela Europa.
A Oceania começou a sériemundial como a terceira força entre os continentes, embora com meros seis jogadores, mais foi crescendo nos anos seguintes e, de 2005 a 2009, praticamente dobrou sua participação, com o recorde de 12 jogadores, em 2006. Mas, de 2010 para cá, esse número caiu pela metade, depois que Vijay Sing (Fiji) caiu muito no ranking e a Austrália diminuiu sua participação.
Milagre Asiático – O chamado “milagre asiático” do golfe é uma realidade, mas ainda não se reflete em números na elite do golfe mundial. A participação do continente tem estado praticamente estável. Sua média tem sido de quatro jogadores a cada ano, com um mínimo de dois, em 2000, e o máximo de sete, em 2001 e 2011. Hoje são cinco. Com a África ocorre praticamente o mesmo. A média igual – quatro jogadores por ano, com o mínimo de dois registrado apenas na estreia da competição, em 1999, e um pico de oito, em 2009, e de sete, em 2013. Hoje são quatro.
Já avaliar a relação de força entre os continentes por títulos conquistados n]ao é fácil. Os EUA venceram nove dos 17 WGC-Match Play já jogados, incluindo seis dos sete primeiros, quando tinham quase um terço dos jogadores em campo. Mas nos últimos dez anos isso mudou, com os EUA levando apenas três deles; nenhum dos dois últimos.
Domínio – Somados todos os quatro torneios dos WGC, 66 competições em 18 anos – considerando já o Cadillac deste ano e que não houve três edições da antiga World Cup, de duplas, substituída em 2009 pelo Champions -,Tiger Woods desequilibra as contas, com 19 das 35 vitórias dos EUA (3 do Match Play, 7 do Championship, 8 do Invitational e 1 da World Cup, essa última lhe permitindo completar o “World Slam” – os quatro títulos dos WGC -, uma vez que nunca venceu o Champions, que o substituiu).
Somados todos os títulos dos WGC, a América do Norte lidera com 36 vitórias (uma do Canadá), seguida pela Europa, com 16; Oceania, com 8, África, com 4; e Ásia 1. A América do Sul nunca venceu.
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