15/04/2010
Vicky Alimonda, campeã da NCAA em 2008, inicia carreira de olho nos Jogos Olímpicos
Vicky Alimonda: mais uma brasileira no golfe profissional dos EUA
por: Ricardo Fonseca
O Brasil acaba de ganhar mais uma profissional de golfe: a paulista Victoria Alimonda, de 23 anos, que depois de brilhar no golfe universitário americano, decidiu virar profissional, incentivada pela possibilidade de representar o Brasil na volta do golfe aos Jogos Olímpicos, no Rio de Janeiro, em 2016. Vicky, que fez carreira no São Fernando Golf Club, de São Paulo, onde começou a jogar aos 12 anos, e nos Estados Unidos, onde mora desde os 16, já estreou no Futures Tour, o circuito de acesso ao LPGA Tour, onde pretende jogar nos próximos anos.
“Representar o Brasil nos Jogos Olímpicos no Rio de Janeiro seria um sonho”, conta Vicky, que decidiu se profissionalizar em 2009, depois de quase ter conseguido uma vaga para jogar no U.S. Women`s Open. “Fiquei a uma tacada de jogar meu primeiro major e pensei: se ainda amadora eu tenho jogo para chegar tão perto, por que não me profissionalizar?”
Experiência – Não foi uma decisão repentina. Apesar de sua carreira sempre ter sido marcada por dúvidas, se o golfe era ou não o que queria fazer, Vicky já tinha uma base sólida construída sobretudo de 2007 a 2008, temporadas em que trocou o Santa Barbara City College, onde foi a melhor Jogadora do Ano da Western State Conference, no ano anterior, pela University of Southern California, a poderosa USC da divisão I da NCAA, o circuito universitário dos Estados Unidos, onde jogou nos dois anos final de seu curso.
Com a USC, Vicky foi campeã da NCAA, com direito à tradicional visita à Casa Branca, onde as Trojans, o nome de guerra da equipe de golfe da universidade, foram recebidas pelo presidente George W. Bush (Vicky é a segunda, da direita para a esquerda). Antes de Vicky a outra única que teve esta honra foi Candy Hannemann, quando foi campeã da NCAA pela equipe da Duke, pouco antes de se profissionalizar.
A vice-campeã brasileira juvenil em 2002, profissionalizou-se em outubro passado, disputou o qualifying e entrou para o Futures Tour em 2010, quando fará sua primeira temporada completa como profissional. Com a concorrência das jogadoras do LPGA Tour, que sem competições nos EUA tem aproveitado para jogar no circuito de acesso, Vicky só conseguiu jogar um dos três torneios já realizados nesta temporada.
Ela não jogou tão bem como gastaria, mas estreou passando seu primeiro corte no Riviera Nayarit Challenge, jogado no México, no final de março. “Agora que a temporada americana do LPGA começa para valer terei mais oportunidades de jogar no Futures Tour, onde meu objetivo é acumular experiência como profissional”, com Vicky, que quase abandonou o golfe em 2002 depois de sofrer um acidente onde machucou seriamente o ombro.
O Brasil ganha assim mais uma profissional para competir no circuito mundial e num momento importante, quando Candy Hannemann já não compete há dois anos e o país só tem Ângela Park, no LPGA Tour, e Priscila Iida, no JLPGA Tour, como possíveis candidatas às vagas olímpicas. Vicky pode ser a terceira e incentivar mais mulheres a jogar no Brasil antes que o golfe feminina morra por aqui.
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