Juvenis: Brasil é vice-campeão Sul-Americano e ganha vaga para Mundial do Japão

04/04/2016

Boettcher, quinto na geral, foi o destaque da delegação. Meninas terminam em último lugar

 

Meninos do Brasil garantem vaga no Mundial do Japão

por Ricardo Fonseca

Ameaçado de perder o segundo lugar e, com ele, uma das duas vagas do continente para o Mundial do Japão, que só conquistou, em 2015, graças à desclassificação da Argentina, o time do Brasil formado por Rohan Boettcher, Denis Kakimoto e Thomas Choi aguentou bem a pressão e mesmo fazendo apenas o quinto melhor resultado da volta final, foi melhor do que o Peru, que o perseguia, o bastante para ser vice-campeão do Sul-Americano Juvenil encerrado neste sábado, no Lagunita Country Club, na Venezuela. O Chile foi o campeão de ponta a ponta, com 546 tacadas, contra 562 do Brasil e 565 do Peru.

Joaquin Niemann foi o destaque chileno com o melhor resultado individual de todo o torneio ao somar 261 (66-64-65-66) tacadas, 19 abaixo do par. Ele pontuou todos os dias, com Agustin Errazuriz e Felipe Zilleruelo garantindo dois resultados cada para o total da equipes (valiam os dois melhores de três, a cada dia).

Brasileiros – No Brasil, aconteceu o mesmo, com Boettcher pontuando nos quatro dias, para ser o quinto na classificação geral, com 284 (71-72-71-70), quatro acima. Denis pontuou nos dois primeiros dias e terminou empatado em nono na geral, com 287 (67-72-73-75), sete acima; enquanto Choi, de apenas 14 anos, garantiu o outro resultado brasileiro nas duas voltas finais para ser o 12º colocado com 291 (79-73-67-72) tacadas, 11 acima, entre 30 participantes. Denis, no primeiro dia, e Choi, no último, fizeram os únicos resultados abaixo do par do time brasileiro, enquanto Boettcher era o mais regular.

O maior perigo para a classificação do Brasil era perder o segundo lugar para o Peru, que nos dois dias anteriores havia somado 137 e 133 tacadas, contra 148 e 138 do Brasil, para tirar uma diferença de 16 tacadas e empatar em segundo lugar. Mas, na volta final, enquanto Patrício Freundt jogar 72, o mesmo que Choi, Boettcher fazia sua melhor volta da semana, com 70, contra 73 de Julian Perico, o segundo melhor peruano e segundo da classificação geral, com 282 (74-69-66-73), duas acima.

O Brasil tinha ainda a vantagem de, em caso de empate, ficar com o segundo lugar por ter melhor desempenho do terceiro jogador (Choi, no caso, jogou muito melhor do que Santiago Urrutia, o terceiro peruano), que ficou em 22º com 302 (79-76-73-74), 22 acima. A seguir, terminaram Equador (567), Venezuela (568) e Argentina (570). Os demais países ficaram distantes.

Meninas – No feminino, onde o par foi 72 e não 70 como no masculino, as argentinas não tiveram adversárias e venceram com 557 tacadas, contra 565 da Colômbia. O Paraguai ficou em terceiro, com 591, seguido pelo Uruguai, com 592. O Brasil começou e terminou em último, com 649, um resultado até que esperado para uma equipe jovem, num país onde o golfe feminino foi sucateado e abandonado.

A argentina Agustina Zeballos fez o melhor resultado individual, com 278 (75-68-69-66) tacadas, 10 abaixo do par. A colombiana Cynthia Diaz Rueda ficou em segundo, também com 278 (71-70-67-70), nos critérios de desempate, uma vez que por ser uma competição por equipes, não existe campeã e nem desempate no individual. A argentina Ela Anacona, com seis abaixo, e a colombiana Maria Hoyos e a paraguaia Maria Escauriza, com uma abaixo, foram as demais a terminar abaixo do par no total.

No Brasil, o melhor resultado foi o de Lauren Grinberg que terminou em 24º entre 30 participantes, com 321 (80-82-74-85), 33 acima do par. As demais brasileiras fecharam o placar. Ana Beatriz Cordeiro, em 29º, com 332 (87-84-76-85), 44 acima; e Luiza Caetano em 30º, com 336 (87-80-81-88), 48 acima. Vinicius Muller foi o técnico da delegação chefiada por Luiz Felipe Miyamura.

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