09/10/2010
Brasileira joga 26 acima em dois dias e deixa torneio em último lugar, distante da penúltima
Ângela Park: o que explicaria a péssima fase da golfista brasileira?
O golfe brasileiro vive um momento de profunda tristeza com o desempenho patético que a profissional paranaense Ângela Park, aclamada como uma das melhores do mundo em 2007 e 2008, vem tendo desde a temporada passada. Depois de igualar a pior volta de sua carreira ao jogar 83 na estréia, a brasileira conseguiu ser ainda pior ao jogar 87 nesta sexta-feira e não passar o corte do Navistar Classic, em último lugar, oito tacadas atrás da penúltima.
Não há explicação plausível para o que está acontecendo com Ângela, que não esta contundida, ao menos no físico. Ela não passa um corte desde março e vai perder o direito de continuar no LPGA Tour em 2011, depois de ter ganhado US$ 1 milhão em prêmios em cada uma de suas duas primeiras temporadas. No Brasil, fontes da dolônia coreana, comentam que ela está se vingando de familiares que decidiram cobrar antecipadamente os investimentos em dinheiro feitos em sua carreira, uma galinha dos ovos de ouro que se recusa a botar.
Uma das novas líderes do torneio é Mika Miyazato, irmã de Ai Miyazato, a número 1 do mundo, que está apenas em 30º lugar. Mika, que vem de uma vitória no Japan LPGA Tour, mas nunca venceu em 40 torneios nos EUA, jogou 63, nove abaixo, para somar 132 tacadas e empatar em primeiro com a sul-coreana Na-Yeon Choi e a americana Cristie Kerr no campo estilo links do Senator, no Robert Trent Jones Golf Trail, no complexo do Capitol Hill, em Prattville, no Alabama.
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