13/04/2011
Ele quer lembrar apenas da lição recebida em Augusta. Lucas Lee também está no torneio
Rory McIlroy: 30 horas de viagem para jogar torneio de golfe na Malásia
Uma viagem e 30 horas, com uma escala na Europa, foram o bastante para o norte-irlandês Rory McIlroy digerir tudo o que aconteceu no domingo, quando entrou na volta final do Masters vencendo por quatro tacadas, mas viu seu sonho de vestir a jaqueta verde desmoronar numa volta em eu nada deu certo, nem o putt final para jogar abaixo do 80. A lição fica, mas a decepção Rory garante que já terá deixado para trás quando entrar em campo nesta quinta-feira para disputar o Aberto da Malásia, torneio que terá a presença do brasileiro Lucas Lee e será transmitido com exclusividade para o Brasil pelo Golf Channel (veja horários abaixo).
Assim que chegou a Kuala Lumpur para o torneio co-sancionado pelo Tour Europeu e Tour Asiático, que terá ainda em campo os sul-africanos Charl Schwartzel, campeão do Masters, e Louis Oosthuizen, campeão do British Open, além do alemão Martin Kaymer, número 1 do mundo, Rory foi para a academia alongar os músculos e, depois, encarar a imprensa.
Desapontamento – “Aproveitei essa longa jornada para olhar para trás, entender o que aconteceu, e deixar o desapontamento no passado”, diz McIlroy, de 21 anos. “É por isso que fiz questão de estar aqui para jogar o Aberto da Malásia, como combinado, e continuar normalmente com minha temporada”, completa o norte-irlandês, que vai jogar nas duas primeiras rodadas ao lado de Kaymer e do tailandês Thongchai Jaidee, duas vezes campeão do torneio.
“Eu não posso esperar para ir ao campo, mas estou um pouco desapontado porque meus tacos só vão chegar aqui no final do dia”, conta McIlroy que teve sua bolsa estaviada no vôo, junto com a de outros jogadores. “Meu caddie já andou o campo todo por mim e agora vamos conhecer essa cidade, onde nunca joguei”.
Jaqueta verde – Schwartzel, por sua vez, diz que ainda nem teve tempo de comemorar o primeiro título major e nem de entender direito o que aconteceu no domingo, desde que entrou em campo até vestir a jaqueta verde. “Estou me sentindo tão cansado que a ficha ainda não caiu”, diz o campeão do Masters.
“Mas estou aqui para vencer e não trato os torneios de maneira diferente, seja Augusta ou Kuala Lumpur”, conta. “Meus tacos também não chegaram ainda, mas em já joguei aqui há alguns anos e sei o que me espera”, completa Schwartzel, que vai jogar com Oosthuizen e com o sul-coreano Noh Seung-yul, que defende o título ganho em 2010.
Lucas Lee – O brasileiro Lucas Lee, ao contrário, já treinou duas vezes no campo: seis buracos na segunda-feira, antes do deu despencar, e mais 18 nesta terça. “Pude jogar o campo todo e ainda bater bolas e treinar putts”, conta o profissional paulista, que adicionou uma bandeira da Coréia em sua bolsa (foto ao lado), logo abaixo da bandeira do Brasil, que já carregava. “Eu sei que não sou coreano, mas desde que meus pais são da Coréia e eu pareço como um, decidi colocar as duas bandeiras”, diz Lucas, que também está morando na Coréia.
Como Lucas decidiu jogar mais na Ásia, arrumou um apartamento em Ilsan, perto de Seul, que lhe serve como base e evita longas viagens internacionais que prejudicaram sua temporada em 2010. Lá, ele treina no Springhills Golf Club, que só tem nove buracos, mas lhe dá acesso ilimitado ao driving range e à academia. Luca joga
Ao lado de Michael Hoey e do amador Gavin Kyle numa das últimas turmas desta quinta-feira.
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