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Morte no LPGA: médico de jogadora sob suspeita

02/06/2010

Polícia deu busca em sua casa e consultório em busca de medicação psicotrópica

Erica Blasberg: medicação para ansiedade pode ter provocado a morte da golfista

O médico Thomas Hess, que tratava da profissional do LPGA Tour Erica Blasberg, de 25 anos, encontrada morta, dia 9 de maio, em sua casa em Las Vegas, teve sua residência e consultório vasculhados pela polícia em busca de provas que ajudem a esclarecer a causa da morte da golfista. A polícia tenta encontrar provas de que o médico prescreveu o uso de medicação para ansiedade que teriam matado a atleta que acabara de fazer as malas para viajar para um torneio.

Ao cumprir o mandado de busca e apreensão, a polícia confiscou computadores, duas câmaras de vídeo, um celular, um GPS da casa do médico e outro computador e vários sacos de documentos e medicamentos de seu consultório. O médico também foi interrogado.

Xanax – O mandado de busco especificava a substância alprazolam, um anti-ansiolítico vendido com o nome de Xanax, um psicotrópico utilizado em distúrbios da ansiedade e em crises de agorafobia (medo de espaços abertos e de multidões). É um medicamento de tarja preta no Brasil, sujeito a notificação de receita, que também possui propriedades sedativas, hipnóticas, anticonvulsionantes e de relaxamento muscular.

Erica estava em sua sexta temporada no LPGA Tour. Depois de uma carreira amadora onde foi duas vezes All American, ela se profissionalizou em 2004, venceu um torneio do Futures Tour e se classificou para jogar no LPGA a partir de 2005. Sua melhor temporada foi em 2008, quando conseguiu um oitavo lugar e ganhou US$ 113 mil.