13/09/2016
Meninas do Brasil tentam se redimir de seus três piores resultado seguidos da história
Luiza, Lauren e Clara: enfrentando as melhores golfistas do mundo, de quarta a sábado, no México
por Ricardo Fonseca
A equipe formada por Luiza Altmann, Lauren Grinberg e Clara Teixeira, pela ordem as três brasileiras mais bem classificadas do ranking mundial amador de golfe, estreia nesta quarta-feira, 17 de setembro, no Troféu Espírito Santo, a competição feminina dos World Amateur Team Championships, com a difícil e triste missão de redimir o país de seus três piores resultados consecutivos da história do Campeonato Mundial Amador Feminino de Golfe por equipes. Luiza, número 242 do ranking mundial, e Clara, a 1023ª colocada são remanescentes do time de 2014, que tem agora Lauren, 940ª do mundo, substituindo Luciane Lee, que se profissionalizou.
O time feminino do Brasil vem de um 36º lugar de 2014, o terceiro pior resultado da equipe no Troféu Espírito Santo, só perdendo para o 42º lugar de 2010, na Argentina, quando a equipe sofreu com as condições precárias com que se preparou, viajou e competiu, e para o 44º lugar de 2012, na Turquia. Antes disso o pior resultado brasileiro havia sido um 30º lugar, em 2004. Desde o último ano do século passado – 2000 – quando foi o 15º colocado, seu último resultado decente no torneio, o Brasil não termina entre os 20 primeiros no Mundial feminino, feito que anteriormente conseguiu 13 vezes em 16 tentativas, incluindo um terceiro lugar em Portugal, em 1976, três Top 10 e seis Top 15.
Recorde – Enquanto o golfe feminino brasileiro vive uma de suas piores crises, sobretudo entre as jogadoras de alto rendimento, no resto do mundo a situação é promissora, com um novo recorde de países no Troféu Espírito Santo deste ano, Será 55 países jogando até sábado, 17 de setembro (o Troféu Eisenhower, masculino, será de 21 a 24 de setembro), nos campos do Mayakoba El Camaleon Golf Club e do Iberostar Playa Paraiso Golf Club, em Riviera Maya, no México.
O recorde de países anterior na competição feminina havia sido estabelecido na Turquia, em 2012, quando 53 times competiram. No Japão, em 2014, foram 50. Desde 2010 pelo mesmo 50 países competem no feminino, que teve 52 times, em 2010, na Argentina. Dois países estreiam este ano no feminino: Bulgária e Marrocos. A Austrália, campeã em 2014, tenta repetir o bicampeonato que a Coréia conquistou em 2010 e 2012.
Rio 2016 – Duas amadoras que conseguiram se classificar e participaram dos Jogos do Rio 2016 estarão em campo: Leona Maguire, da Irlanda e Tiffany Chan, de Hong Kong, China. Maguire terminou em 21º lugar no Rio, com 280 tacadas, e Chan ficou em 37º, com 288. Maguire também representou a Irlanda em três Curtis Cups. NO começo do ano ela disputou o U.S. Women’s Open e o Women’s British Open, onde foi a melhor amadora, empatando em 25º lugar.
Maguire chega como ganhadora da medalha Mark H. McCormack, distribuída anualmente à número 1 do mundo. Ela já havia ganho a honraria também em 2015, tornando-se a única além, de Lydia Ko, da Nova Zelândia, hoje número 1 do ranking profissional, a ser a número 1 em mais de uma temporada (Ko foi a melhor em 2011, 2012 e 2103. A irlandesa é uma das 13 entre as 25 primeiras do ranking mundial que vai competir no México.
As demais são a nº 4; Maria Parra Luque (ESP); a 5ª, Olivia Mehaffey (IRL); a 6ª, Mariel Galdiano (EUA); a 8ª, Linnea Strom (SUE); a 11ª, Katelyn Dambaugh (EUA); a 12ª, Luna Sobron Galmes (ESP); a 13ª, Virginia Elena Carta (ITA); a 15ª, Hye-Jin Choi (COR); a 17ª, Andrea Lee (EUA); a 18ª, Tiffany Chan (HKG); a 20ª, Mathilda Cappeliez (FRA); e a 25ª, Dewi Weber (HOL)
Idades – Rose Tarpley, de Guam, com 54 anos, será a mais velha em campo, enquanto Elvira Rastvortseva, de 13 anos, da Ucrânia, será a mais jovem. Ambas jogam pela primeira vez no Mundial. A mais jovem participante da história foi Dottie Ardina, da Filipinas, que jogou em 2006, na África do Sil, aos 12 anos. Com 13 anos também competiram a checa Jessica Korda, em 2006, e Lydia Ko, em 2010.
Sete jogadoras em campo irão competir pela quarta fez consecutiva no torneio: Gudrun Bjorgvinsdottir, da Islândia; Sena Ersoy, da Turquia; Katja Pogacar, da Eslovênia; Lucia Polo, da Guatemala; e Maria Torres, de Porto Rico, competem desde 2010. Tiffany Chan, de Hong Kong, China (2008, 2012, 2014 e 2016) e Maria Salinas Valle, do Peru; 2004, 2010, 2012 e 2016, completam a lista. O recorde mais participações individuais no feminino pertence à gaúcha Beth Nickhorn, que jogou 13 vezes.
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