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PGA Tour: a dura vida de estreante

21/08/2009

Fernando Mechereffe joga apenas oito buracos antes da noite interromper a rodada de abertura do Wyndham Championship

Não é fácil a vida de um estreante no PGA Tour. Além de ser colocado para jogar nos extremos do horário de saída – muito cedo ou muito tarde – quem joga seu primeiro torneio do circuito profissional mais bem pago do mundo está sujeito a todo o tipo de pressões extras, como o profissional gaúcho Fernando Mechereffe descobriu ontem na rodada de abertura do Wyndham Championship, no campo do Sedgefield Country Club, em Greensboro, na Carolina do Norte.

Mechereffe, que ganhou o direito de jogar seu primeiro torneio do PGA Tour ao ficar em segundo lugar no Monday Qualifying, estava na antepenúltima turma que entraria em campo, às 13h40. Mas uma chuva forte que começou às 12h30 interrompeu o jogo por quatro horas e o brasileiro só pode dar sua primeira tocada, no tee do 10, às 17h40, 30 minutos depois do driving range ter sido reaberto.

Maratona – Com o céu escuro e o campo encharcado, Mechereffe abriu a volta com um bogey, e fez mais dois nos três buracos seguintes. Mas o brasileiro reagiu com um birdie no 15, seu sexto buraco do dia, e fez mais dois pares, quando a rodada foi suspensa por falta de luz natural. Mechereffe volta a campo hoje, às 7h45 (8h45 em Brasília), para jogar mais 10 buracos da primeira volta, e, às 11h10, depois de uma hora de descanso, encara mais 18 buracos da segunda volta.

O objetivo de Mechereffe nesse torneio é se tornar o segundo brasileiro a passar o corte num torneio do PGA Tour, desde o 20º lugar de Jaime Gonzalez no British Open de 1985, há 24 anos. O outro foi Lucas Lee, que passou o corte no Aberto do Canadá, há um mês, mas devido às regras esdrúxulas de corte do PGA Tour, ganhou o prêmio em dinheiro mas não pode jogar no fim de semana (clique aqui para saber mais).