16/01/2011
Profissional brasileiro foi vítima de uma das regras mais esdrúxulas do PGA Tour
Alex Rocha: passando o corte em seu primeiro torneio de golfe como membro do PGA Tour
por: Ricardo Fonseca
Depois de lutar até o buraco final da rodada de sábado e passar o corte raspando, o brasileiro Alex Rocha se viu vítima de uma das regras mais esdrúxulas do PGA Tour de golfe: a dos golfistas que se classificam mas não jogam nas rodadas finais, para diminuir o número de jogadores em campo e assim garantir que o torneio termine no prazo previsto. Para todos os efeitos, Rocha passou o corte em seu torneio de estréia no PGA Tour e vai receber prêmio em dinheiro; apenas não poderá ir a campo para as duas rodadas finais, neste domingo, tentar uma classificação melhor no Sony Open, no Havaí, primeiro torneio completo da temporada do PGA Tour de 2011.
Rocha, que estreara em 24º lugar, com 68 tacadas, duas abaixo, na sexta-feira, depois que as fortes chuvas e o campo alagado impediram o início do torneio na quinta, lutou como um leão na segunda rodada, sábado. Ele começou a volta “salvando” um bogey e um par, reagiu com um birdie no buraco três, mas chegou a estar duas abaixo no dia, após mais dois bogeys nos buracos sete e nove. Rocha só se recuperou na segunda metade do campo, quando fez mais dois birdies para jogar 70, o par do campo, e empatar em 57º lugar, com duas abaixo no total.
Corte – Acontece que por causa do adiamento da primeira rodada, a organização do torneio decidiu colocar em prática imediatamente a regra que aparece no placar com a sigla “MDF” (Made Cut Did Not Finish), ou simplesmente “passou o corte mas não pode terminar”. Por essa norma, introduzida em 2009, quando mais de 78 jogadores passam o corte, normalmente estabelecido para os 70 primeiros e empatados, um novo corte é feito após a terceira rodada, limitando a volta final ao número mais perto de 60 jogadores, para cima ou para baixo. Como havia duas rodadas no domingo, a aplicação da regra MDF foi feita antecipadamente após o segundo dia.
Rocha empatou em 57º lugar com mais 32 jogadores. Normalmente todos 89 passariam o corte e jogariam no terceiro dia para decidir quantos (o número mais perto de 60) voltariam a campo na rodada final. Como 57 está mais perto de 60 do que 89, esses 33 jogadores foram enviado para o limbo e vão ver as rodadas finais pela tevê, com um pequeno prêmio já garantido. O mesmo já havia acontecido com o brasileiro Lucas Lee no Aberto do Canadá, válido para o PGA Tour, em julho de 2009 (clique aqui para ler a reportagem).
Liderança – Os líderes, com dez abaixo, são o japonês Shigeki Maruyama, que joga com convite dos organizadores e fez duas voltas de 65, e o australiano Stuart Appleby, líder do primeiro dia, que marcou 64 e 66. Três jogadores dividem o terceiro lugar, com oito abaixo, seguidos por mais seis, com sete abaixo. Só os jogadores com três abaixo ou melhor voltam ao campo do Waialae, em Honolulu, para disputar o prêmio de US$ 990 mil para o campeão dos US$ 5,5 milhões que serão distribuídos.
Domingo,16 das 22h00 à 01h00
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