15/03/2011
Conflito de calendário ameaça tirar metade dos jogadores da equipe Internacional

Els: sul-africanos não podem ser obrigados a escolher entre o Aberto de seu país e a Presidents Cup
A situação da Presidents Cup deste ano, que já vinha preocupando os organizadores e afastando os patrocinadores por causa do desinteresse criado com a fragilidade da equipe que enfrenta os melhores profissionais dos Estados Unidos na competição bienal, pode se complicar ainda mais depois que os cinco jogadores mais fortes do time Internacional, todos sul-africanos, ameaçaram não jogar por causa de um conflito de calendários que os dirigentes não foram ainda capazes de negociar.
Criada nos moldes da Ryder Cup, a competição bienal entre EUA e Europa, a Presidents Cup coloca frente a frente a seleção do EUA e do resto do mundo, sem a Europa. O problema para este ano é que o PGA Tour, que organiza a Presidents Cup, marcou a competição para o período de 14 a 20 de novembro, em Melbourne, na Austrália, exatamente na semana do Aberto da África do Sul, válido para o Tour Europeu e Sunshine Tour. Acontece que os cinco jogadores que lideram a classificação para a equipe internacional são sul-africanos – Ernie Els, Retief Goosen, Louis Oosthuizen, Tim Clark e Charl Schwartzel – e não abrem mão de jogar no aberto de seu país.
Empurra-empurra – Como o Portal Brasileiro do Golfe já havia noticiado dia 19 de janeiro (clique para ler) Ernie Els e outros sul-africanos já haviam alertado há três meses para o problema, que continua sem solução. O conflito de datas aconteceu porque o Tour Europeu, como anunciado há dois anos, alterou seu calendário para que sua temporada, que até agora começava em dezembro do ano anterior, seja toda jogada no mesmo ano fiscal, e mudou, junto com o Sunshine Tour – que não vê um tostão da Presidents Cup e que mais é ver o circo pegar fogo – a data do Aberto da África do Sul.
“Os melhores sul-africanos vão jogar no Aberto de seu país e nós temos que mudar as datas dos torneios”, resume George O`Grady, do Tour Europeu, sem oferecer solução prática. “Não temos nenhum plano até agora, reconhece Tim Finchem”, empurrando a decisão para adiante, sem se preocupar que os pacotes turísticos e ingressos para o torneio já se encontram em liquidação numa época em que a promoção da Presidents Cup deveria estar trazendo investimentos para a Austrália, e não prejuízo.
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