Sul-Americano Juvenil: a lição de Quito

02/05/2010


Golfe brasileiro ainda precisa trabalhar muito para ser uma força em seu continente


Brasileiros no Sul-Americano de Golfe, em Quito: resultados fracos, mas futuro promissor
  Brasileiros no Sul-Americano de Golfe, em Quito: resultados fracos, mas futuro promissor

O Campeonato Sul-Americano Juvenil de Golfe, encerrado em Quito, no Equador, neste sábado, deixou evidente que o golfe brasileiro ainda tem um logo trabalho pela frente se quiser disputar de igual para igual com Argentina e Colômbia, que confirmaram mais uma vez ser as maiores forças do esporte no continente. A Argentina foi campeã da competição masculina e feminina, sempre escoltada pela Colômbia, enquanto o Brasil empatava em quinto entre os homens e ficava em nono e penúltimo lugar entre as mulheres.

O bom desempenho individual do paulista Thomas Mantovanini, oitavo na classificação individual, e da carioca Clara Teixeira, 11ª entre as meninas, mostra que há margem para o golfe brasileiro crescer. Mesmo os que ficaram mais atrás aprenderam muito em Quito. O paulista Luiz Jacintho é bom um exemplo. Começou mal, mas melhorou de resultado a cada dia até jogar 73, o melhor resultado da equipe e quarto melhor do dia, na volta final. O gaúcho Gustavo Chuang, inegável talento juvenil, não se adaptou bem à altitude de Quito – 2.830 metros -, mas ganhou o que mais precisa: experiência internacional.

Feminino – Mesmo entre as mulheres, onde o Brasil é mais frágil, meninas como as paulistas Julia Shin e Sofia Mourani, que terminaram nas últimas colocações, tiraram proveito do torneio ao se confrontar com as argentinas Manuela Carbajo Re e Victoria Tanco, primeira e segunda colocadas no individual, e as colombianas Daniela Ordoñez e Laura Blanco, que vieram a seguir, meninas que em breve estarão no LPGA Tour.

Entre os homens a Argentina que venceu a Colômbia por 26 tacadas de vantagem, provou a força de sua Escola de Menores, ao emplacar os três primeiros colocados do individual: Emiliano Grillo (-13), Jorge Fernández Valdés (-6) e Mariano Malmierca (-2). Além deles, o outro único a terminar abaixo do par do campeonato foi o colombiano
Daniel Zuloaga, que empatou em terceiro, com duas abaixo.

Confira a classificação final:

Feminino

1

Argentina 

576

2

Colômbia

582

3

Paraguai

595

4

Venezuela

607

5

Equador

625

6

Chile

633

7

Peru

637

8

Bolívia

640

9

Brasil

656

10

Uruguai

680


Masculino

1 

Argentina 

552

2

Colômbia

578

3

Chile

579

4

Venezuela

591

5

Brasil

597

5

Peru

597

7

Equador

600

8

Paraguai

603

9

Uruguai

605

10

Bolívia

628

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