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Tour Europeu: exigência maiores não passam

16/10/2009

Mas circuito pode adotar sistema de pontos que privilegie os principais torneios em solo europeu

A obrigação de jogar quatro entre os seis maiores torneios em solo europeu, em 2010, para poder participar da Corrida para Dubai, os playoffs do circuito, não foi aprovada nesta quina feira pelo Conselho Administrativo do Tour Europeu. A proposta provocou uma discussão entre o irlandês Padraig Harrington (foto), contrário à idéia, e Thomas Bjorn, que defendia as novas regras, e levou o dinamarquês a renunciar ao cargo de presidente do Comitê de Jogadores, antes mesmo da reunião (clique aqui para ler mais sobre esse assunto).

O Comitê de Jogadores tem sete dos 12 votos do Conselho Administrativo do Tour Europeu. Em nenhum outro esporte do mundo o jogador tem tal poder – maioria de votos garantida – para decidir seu destino. A solução para valorizar os principais torneios da Europa e agradar os patrocinadores, hoje preocupados com o esvaziamento dessas competições, poderá ser um novo sistema de pontuação.

Regras – Para poder ser membro oficial do Tour Europeu, todos os jogadores tem que disputar ao menos 12 torneios por ano, incluindo dois entre os seis mais importantes (PGA Championship, Irish Open, French Open, Scottish Open, Dunhill Links Championship e Portugal Masters). Bjorn queria que essa cota obrigatória passasse de dois para quatro torneios.

Jogar os 12 torneios do Tour Europeu não é uma meta difícil pra os jogadores que atuam também no PGA Tour. Afinal, eles já partem de quatro majors (Masters, U.S. Open, British Open e PGA Championship, e de quatro torneios da série mundial (Accenture, Bridgestone, CA e HSBC Champions – incluído este ano), que valem para os dois circuitos. Agora, são obrigados a completar a cota com dois entre os seis grandes torneios da Europa e outros dois à sua escolha.

Pontos – George O`Grady, executivo-chefe do Tour Europeu, que assumiu o lugar de Bjorn interinamente, diz que está sendo estudado um sistema de pontos que valorize os seis maiores torneios da Europa atribuindo um peso maior a eles. Isso obrigaria o circuito a abandonar o sistema muito mais simples de soma de prêmios, em vigor desde a sua fundação, para adotar um sistema de pontos como a da Fedex Cup, dos EUA, que tem se mostrado confuso e complicado.