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U.S. Open: Mickelson e Els dividem vice-liderança

19/06/2010

Tiger Woods volta a jogar mal, mas sobe para o 25º lugar, a sete tacadas da liderança

Phil Mickelson: se o torneio terminasse hoje, ele seria o novo número 1 do ranking mundial de golfe

Phil Mickelson finalmente fez o que a torcida esperava dele. Num dia em que Tiger Woods voltou a jogar mal e foi incapaz de se aproximar da liderança, o número 2 do mundo jogou 66, cinco abaixo do par e melhor volta do torneio, para ser um dos vice-líderes do U.S. Open, em Pebble Beach, na Califórnia, ao lado de Ernie Els, que jogou três abaixo. Ambos dividem a segunda colocação com os jovens Dustin Johnson, de 25 anos, e Ryo Ishikawa, de 19, com uma abaixo do par no total. O líder é o norte-irlandês Graeme McDowell, que jogou 68 para somar três abaixo.

Se o torneio terminasse hoje, Phil Mickelson seria o novo número 1 do mundo, agora que está apenas 0,55 ponto atrás de Tiger, que lidera o ranking mundial de golfe por cinco anos consecutivos (e mais uma semana de lambuja). Uma vitória no U.S. Open deixaria Phil como líder do ranking mundial de golfe pela primeira vez na vida, independente do resultado de Tiger. Mas ele pode chegar lá mesmo sem vencer. Se Phil terminar sozinho em segundo, Phil assume o posto de número 1 desde que Tiger termine da quinta colocação em diante. E mesmo um terceiro lugar, sozinho, pode bastar desde que Tiger não chegue entre os 19 primeiros.

Greens – Tiger, que fez seus três primeiros birdies do torneio na rodada desta sexta-feira, marcou voltas de 74 e 72 tacadas para somar 146 tacadas, quatro acima, e empatar em 25º lugar. Ele jogou pela manhã e quando deixou o campo não estava nem entre os 50 primeiros colocados, posição que foi melhorando à medida em que os adversários iam devolvendo tacadas para o campo e sobretudo para os greens duros e rápidos de Pebble Beach, que receberam bastante insinuações e críticas dos jogadores.

As cinco tacadas que separam Tiger dos vice-líderes não são uma barreira intransponível para quem tem mais 36 buracos pela frente. Mas, entre McDowell, Phil e Ernie, de um lado, e Tiger do outro, há ainda muita gente boa, como Paul Casey (par), K. J. Choi (+1), Ian Poulter (+1), Tim Clarke (+2), Lee Westwood (+3) e Martin Kaymer (+3), entre vários outros.

Corte – Todos com até sete acima do par (até 60 e empatados) passaram o corte, elevando o número de finalistas para 82 jogadores. Entre os que passaram o corte raspando está Tom Watson, de 60 anos, ex-campeão do U.S. Open em Pebble Beach, que recebeu um convite especial dos organizadores para se despedir do campo e do torneio.

Transmissão- A ESPN transmite a rodada final ao vivo, mas apenas a metade final, das 21h30 à 0h00. No site oficial do torneio (http://www.usopen.com/en_US/video/live.html) haverá transmissão ao vivo da rodada pela internet, a partir das 17h30, mas só para computadores com IP (endereço) dos Estados Unidos e Europa ou aqueles que por motivo de segurança utilizam programas que protegem a identidade do usuário e mascaram o IP. Para ler mais sobre isso, clique aqui.

No domingo, a transmissão da ESPN será em VT, da 21h30 à 1h00, enquanto no site do U.S. Open a transmissão ao vivo será das 16h00 às 22h00. Quem acessou a transmissão ao vivo do Brasil nesta sexta-feira, usando programas que não permitem identificar o IP do usuário, encontrou lentidão e travamento das imagens, sendo raro assistir mais do que 10 minutos sem a necessidade de fechar e abrir novamente a tela. No final de semana a internet custuma ser menos congestionada no Brasil, mas tudo indica que a USGA não estava preparada para atender à demanda de usuário, como o Masters esteve e com louvor.