Brasileiro Sênior: Marcelo Stallone defende com sucesso o título da Taça Mario Gonzalez

18/11/2022

Feliz Zamudio, na pré-sênior, e Ioma de Carvalho, entre as mulheres, também são bicampeões

Grego, presidente da ABGS, premia Stallone. Fotos: Thais Pastor/F2 Assessoria

Marcelo Stallone, do Gávea, venceu pelo segundo ano consecutivo e por dez tacadas de vantagem o Campeonato Brasileiro ABGS de Golfe Sênior – Taça Mario Gonzalez, que teve sua 42ª edição jogada de 16 a 18 de novembro, quarta a sexta-feira, nos três campos da cidade do Rio de Janeiro. A maior e mais importante competição para golfistas de 40 anos ou mais, organizada pela Associação Brasileira de Golfe Sênior (ABGS), começou no Itanhangá, dia 16, prosseguiu no Gávea, dia 17, e terminou no Campo Olímpico, dia 18.

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O domínio dos jogadores do Gávea nas categorias scratches foi completo. Além de Stallone, o campo mais antigo do Rio de Janeiro, que completou 100 anos em 2021, teve outros dois bicampeões do Brasileiro da ABGS: o argentino Feliz Zamudio, que venceu mais uma vez na categoria pré-sênior (40 a 54 anos), e Ioma de Carvalho, outra a defender com sucesso o título conquistado em 2021.

Virada – Stallone, campeão por equipes e vice-campeão individual do Sul-Americano Sênior, no Uruguai, em outubro, mostrou que continua em grande forma, mas desta vez não venceu de ponta a ponta, como em 2021. Quem saiu na frente, na rodada do Itanhangá, foi Luiz A. P. Almeida, o Gugu, campeão brasileiro sênior de 2018, que jogou 74, três acima, no campo pesado, depois das chuvas da manhã, que atrasaram as saídas em três horas. Ele era seguido por Paul O’Doherty, do São Paulo Golf Club, com 76, e por Stallone, com 78.

Tudo mudou no Gávea, quando Stallone, jogando em casa, fez a melhor volta de todo o torneio ao marcar 69 tacadas, o par do campo, para virar o jogo e disparar na liderança, com 147 tacadas, nove à frente dos adversários. Nenhum dos outros jogadores conseguiu quebrar 80 no Gávea, um campo que não perdoa erros. Gugu caiu para o segundo lugar, com 156 tacadas, empatado com Paul O’Doherty. Douglas Black, o Doug, do Sapezal, líder do ranking ABGS, somou 166 e perdeu sua vaga no quarteto dos líderes para o Campo Olímpico para Michel Thó, de Goiânia, que vinha com 165.

Decisão – Ninguém jogou bem no Campo Olímpico, na volta final, apesar do dia ensolarado, com pouco vento e temperaturas amenas, ideal para jogar golfe. Stallone jogou 80 tacadas, nove acima, sua pior volta da semana, mas foi o suficiente para vencer com 227 (78-69-80) tacadas, 10 à frente dos adversários e conquistar pela terceira vez o troféu com o nome de Mário Gonzalez, seu mestre e amigo, que foi o melhor golfista do Brasil e nos deixou em 2019. Stallone venceu o Brasileiro Sênior pela primeira vez, em 2017, e foi vice-campeão em 2018 e 2019, ano em que perdeu para o inglês Paul Wharton. O torneio não foi jogado em 2020 por causa da pandemia.

Gugu levou o troféu de vice-campeão, com 237 (74-82-81) tacadas, seguido de perto por Paul, que terminou em 239 (76-80-83). Doug fez a melhor volta da rodada final para recuperar uma posição e terminar em quarto, com 243 (81-85-77), resultados que o mantiveram como número 1 do ranking sênior scratch da ABGS, restando apenas um torneio oficial, na próxima quinta-feira, no PL Golf Club. Thó terminou a seguir, com 248 (85-80-83), seguido de perto por Valdir Dezan, do Fazenda da Grama, que igualou a melhor volta da rodada para somar 249 (87-85-77).

Handicaps – Já na classificação por handicaps índex até 14, o pódio teve Franck Henouda, do Belém Novo, com 213 (74-69-70) tacadas, seguido por Thó, vice-campeão com 222 (77-71-74). Lyn Ahn, do Guarapiranga, levou o troféu de terceiro lugar, com 226 (79-71-76), ao superar quatro jogadores nos critérios de desempate: Seizo Yano, do PL (74-75-77); Paul (72-76-78); Norton Fernandes, do Belém Novo (69-79-78); e Lauro de Oliveira, do Graciosa (73-73-80).

Na 14,1 a 23, Denis Song, do Clube de Golfe de Campinas, voltou ao rol dos campeões com 205 (73-64-68) tacadas, seguido por Fabien Dupret, do Sapezal, com 214 (72-72-70) e Paulo Terêncio Valle, de Goiânia, com 227 (74-76-77). E na 23,1 a 32, no sistema stableford, o pódio teve Fernando Sodré, do Clube de Campo, com 112 (36-33-43) pontos, seguido por Osmar da Costa Sobrinho, do Clube de Campo, presidente da CBG, com 103 (30-30-43), e por José Aparecido dos Santos, da Associação Esportiva São José, que também somou 103 (29-33-41), mas ficou em terceiro nos critérios de desempate.

Pré-Sênior – Entre os pré-seniores o duelo pelo título foi entre o argentino Felix Alberto Zamudio, que mora no Brasil há três anos e defende o Gávea, e Christoph Hoeppel Stolper Heide, que saíram empatados no primeiro dia. Zamudio abriu duas tacadas de vantagem no Gávea e mais uma no Campo Olímpico, para vencer com 227 (77-71-79) tacadas, contra 230 (77-73-80) do adversário. Na classificação por handicaps os troféus pré-seniores foram para Carlos Eduardo Ramos, do Lago Azul, campeão com 219 (66-75-78) tacadas, e para Rodrigo Carbonel, do Sapezal, vice com 224 (70-77-77).

Também stableford fora as premiações sênior por idade. Norton venceu com 95 (38-27-30) pontos entre os de 55 a 60 anos; Paulo Cesar Tonetto, do Sapezal, com 99 (29-27-43) pontos, na 61 a 65 anos; Seizo Yano, com 97 (34-30-33) pontos, na 66 a 70 anos; Isaac Dayan, do Riacho Grande, com 97 (31-28-38) na 71 a 75 anos; e Namiro Alle, do Belém Novo, com 92 (32-26-34) pontos, na 76 anos ou mais. Houve ainda duas categorias para convidados vencidas por Vicente Paulo Vasconcelos, do Ipê, com 226 (74-76-76), na até 14; e pelo uruguaio Júlio Forcade, com 224 (76-80-68), na 14,1 a 32.

Feminino – Ioma Kaelble de Carvalho, do Gávea, foi bicampeã scratch depois de levar um susto na volta final, quando fez um 10 no buraco 10, mas par em todos os demais, para vencer com 265 (91-89-85) tacadas. Lúcia Reinert, do Porto Alegre CC, perdeu o título por sete tacadas ao somar 272 (92-91-89), seguida por Ivanilde Dezan, do Fazenda da Grama, com 275 (94-90-91).

Na categoria feminina com até 25 de handicap índex, Lúcia Reinert venceu com 222 (77-74-71) tacadas, seguida por Ângela Rappa Santos, do Fazenda da Grama, com 230 (84-76-70). E na 25,1 a 32, no sistema stableford, venceu Vera Sarah Pick Dayan, do Riacho Grande, com 39 (10-12-17) pontos.

Hall da Fama – Antes da entrega de prêmios houve a cerimônia de indução de dois novos membros do Hall da Fama do Golfe Brasileiro: Fernando Chaves Barcellos e José Joaquim Barbosa, ambos ex-campeões brasileiros, entre tantas outras contribuições para o esporte no Brasil (aguarde reportagem especial a respeito). Nico Barcellos, filho de Fernando, representou a família na cerimônia, enquanto Marinho Gonzalez, e Osmar Sobrinho falaram sobre o amigo J.J. Barbosa.

A cerimônia de premiação do Brasileiro Sênior foi apresentada por Alexandre Leonardi, direto Pré-Sênior da ABGS e teve a mesa composta ainda por Antônio Ajimasto Júnior, o Grego, presidente da entidade; Fernando Braga, vice-presidente Técnico da entidade; Cláudia Celli diretora feminina da ABGS, Osmar da Costa Sobrinho, presidente da CBGolfe; Carlos Favoreto, presidente do Campo Olímpico; e Marcelo Stallone, que representou o comitê do Hall da Fama do Golfe Brasileiro.

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