Golfe Olímpico: Covid causou mais estragos que desistência. Tóquio está mais forte que Rio

27/07/2021

Competição é a 14ª mais forte da temporada regular. Com Rahm e DeChambeau seria a sexta

por | Ricardo Fonseca

Apenas nove dos Top 100 do ranking mundial de golfe (OWGR) no encerramento da corrida olímpica, há um mês, quando foi definido quem jogaria no Japão, desistiram de participar dos Jogos de Tóquio, pelos mais variados motivos, alguns deles sem grande impacto para os torcedores. Mesmo sem eles, a competição masculina ainda teria, pelo ranking daquela semana, quatro dos Top 5 do mundo e cinco dos últimos seis campeões de majors, incluindo Hideki Matsuyama, o primeiro japonês a vencer o Masters, e o americano Collin Morikawa, filho de pai japonês, campeão do The Open.

O golfe olímpico de Tóquio teria uma “força” para o ranking mundial de 385, o que equivaleria a 58 pontos para o campeão, o sexto torneio mais forte da temporada regular internacional, fora os majors, dois torneios da série mundial e o The Players. E isso já contando com a ausência do inglês Tyrrell Hatton, 12º do mundo, outro que teve que desistir por causa da Covid que, na última hora, tirou do jogo o espanhol Jon Rahm, número 1 do mundo, e o americano Bryson DeChambeau, 6º do ranking. Com isso a “força” do torneio caiu para 319, com o ganhador da medalha de ouro em Tóquio passando a levar 50 pontos para o ranking mundial. No Rio, o golfe masculino deu ao campeão, o inglês Justin Rose, apenas 46 pontos.

Ranking Mundial – Sem as desistências de Rahm e DeChambeau, Morikawa, número 3 do mundo e jogador mais bem ranqueado em campo esta semana, poderia assumir a liderança do ranking mundial se levasse a medalha de ouro na terra de seus ancestrais. Agora, poderá terminar a semana perto da liderança, mas apenas como número 2. Outros jogadores poderão dar saltos importantes no OWGR com uma vitória são Justin Thomas, que pode chegar a terceiro do ranking; Xander Schauffele, a 4º; Viktor Hovland e Patrick Reed, a 7º; Rory McIlroy, a 8º e Matsuyama, a 10º.

Houve 15 desistências de jogadores sem motivos médicos, sendo a mais importante a de Dustin Johnson, número 2 do mundo, que simplesmente não dá a mínima importância aos Jogos Olímpicos. O sul-africano Louis Oosthuizen, 8º do ranking, que vem de dois vice-campeonatos e um terceiro lugar em majors, também fará falta, assim como o inglês Matt Fitzpatrick, o australiano Adam Scott e, vá lá, o espanhol Sergio Garcia.

Desistências – Outras desistências não tão sentidas pelo golfe que estão jogando hoje serão as do alemão Martin Kaymer, do neozelandês Danny Lee, do inglês Lee Westwood, do austríaco Bernd Wiesberger, do argentino Emiliano Grillo e do colombiano Camilo Villegas. Todos perderão uma oportunidade única da vida de participar de uma competição maior do que o próprio esporte.

Em tempo: na chave feminina, que será jogada a partir da próxima quarta-feira, 4 de agosto, apenas duas das Top 100 do mundo desistiram de participar.

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