30/05/2016
Enterro do vocalista do grupo Fundo de Quintal será nesta segunda-feira, às 17 horas, em Cotia
Mario Sergio: paixão pelo golfe e pela música e sua alegria de viver faziam dele um amigo e um exemplo para todos que tiveram o privilégio de o conhecer pessoalmente.
Depois de uma semana de internação em um hospital em Nilópolis, na Baixada Fluminense, no Rio de Janeiro, onde fez exames e estaria tratando um linfoma, o músico e golfista Mario Sergio Ferreira Brochado, de 58 anos, morreu na manhã deste domingo. O velório será nesta segunda-feira, a partir das 10 horas, no Cemitério Jardins das Flores, em Cotia (SP), com enterro no mesmo local, às 17 horas. O Cemitério Parque Municipal Jardim Das Flores, fica Rodovia Raposo Tavares, Km 29,5; telefone (11) 4703-2495.
A morte foi anunciada nesta manhã pelo site da banda Fundo de Quintal e em suas páginas nas redes sociais. O grupo formado por Mário Sérgio, Bira Presidente, Sereno, Ubirany, Ademir Batera e Ronaldinho gravou 32 álbuns, com 15 discos de ouro e quatro de platina. Nasceu do bloco carnavalesco Cacique de Ramos, no Rio de Janeiro, e é berço de artistas como Jorge Aragão, Sombrinha, Almir Guineto, Arlindo Cruz, Walter Sete Cordas, Cléber Augusto e Neoci.
Carreira – Mário Sérgio era compositor, cantor tocava cavaquinho e era considerado um dos principais compositores Fundo de Quintal, sendo o autor de composições como “Além dos Sonhos da Ilusão”; “Brasil Nagô”; “Menina da Colina”; “Ira de Hortelã”, entre outras. Mário Sergio também compôs uma música em homenagem ao golfe, esporte a que se dedicava de corpo e alma, jogando todos os torneios que podia, além de participar ativamente da Associação Brasileira de Golfe Sênior (ABGS).
Em sua carreira musical, Mário Sérgio participou da produção de pelo menos 11 discos, entre eles, “Fundo de Quinta – Cacique de Ramos”, de 2002; no mesmo ano do CD “Jorge Aragão Ao Vivo”; “Papo de Sambe”, de 2001; e “Simplicidade”, do Fundo de Quinta, em 2000.
Mensagens – “Desde que se juntou ao golfe sênior, em 2013, Mario Sergio era um dos mais ativos e animados golfistas de nossa entidade, e um exemplo e uma inspiração para todos”, diz Claudio Kiryla, presidente da ABGS. “Sempre alegre, amigo e disposto a promover o golfe, esporte que amava como poucos, Mário Sérgio deixará uma imensa saudades em todos aqueles que o conheceram e tiveram o privilégio de jogar uma rodada a seu lado”, lamenta o dirigente. “Mário agora vai cantar e jogar golfe lá no Céu! Descanse em paz!”
“Eu gravei duas ou três músicas dele e a morte de Mario Sergio nos pegou de surpresa”, disse Zeca Pagodinho, que fez um show com ele no mês passado, no Cacique de Ramos, em post no Twitter. “Era um grande músico, grande cara, gente boa”, escreveu Thiaguinho, também homenageando o parceiro. “Nosso amigo e referencia musical se foi e sentiremos saudades, mas suas lindas canções estão eternizadas aqui nos nossos corações”, disse, prometendo terminar a canção que estavam compondo. Mumuzinho também falou do amigo: “O samba está em luto e o céu em festa. Um grande homem, um grande intérprete, um grande poeta. Sinceros sentimentos á toda família. Descanse em paz, Mario Sergio.”
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