21/09/2022
Com o título feminino, Marina Nonaka também subiu no ranking mundial e vai jogar no WALA
por | Ricardo Fonseca
Graças às suas vitórias no Honda Open – 46º Aberto do Arujá Golf Clube, encerrado domingo, 18 de setembro, Marcos Negrini, do Damha, e Marina Nonaka, do Arujá, deram um grande salto no ranking mundial amador de golfe (WAGR). Negrini ganhou 103 posições para chegar a número 379 do mundo, como quarto melhor brasileiro, enquanto Marina subia 64 colocações para ser a 670 da lista e segunda melhor brasileira, após a atualização do WAGR divulgada nesta quarta-feira, 21 de setembro.
Os títulos foram decisivos para que Negrini e Marina garantissem vaga para as duas competições amadoras mais importantes do continente: o Latin America Amateur Championship (LAAC), masculino, e sua versão feminina, o Women´s Amateur Latin America (WALA). No LAAC, de 12 a 15 de janeiro de 2023, em Porto Rico, jogarão os cinco brasileiros mais bem colocados no WAGR a ser divulgado em 12 de outubro e Negrini não tem mais como ser ultrapassado. No WALA, de 17 a 20 de novembro, na Argentina, jogarão as 60 melhores amadoras da América Latina e Caribe, o que deve classificar, além de Marina, mais três brasileiras.
Majors – Tanto o LAAC como o WALA podem mudar a vida de qualquer amador. O campeão do LAAC entrará direto em dois torneios do Grand Slam (majors) do golfe profissional de 2023 – o Masters, em Augusta, e o The Open, no Royal Liverpool, além de jogar a seletiva final para o US Open, no Los Angeles CC. E o vice do LAAC joga as seletivas finais para o The Open e para o US Open. No feminino, a campeã do WALA também jogará em dois majors, o Women´s Open, no Walton Heath, na Inglaterra, o Evian Championship, no Evian Resort, em Évian-Les-Bains, na França.
Desde que voltou a competir como amador no começo do ano, depois de uma rápida passagem pelo profissionalismo e de cumprir um ano de “multa”, Negrini disputou dez torneios do WAGR, tendo vencido três deles e terminado nove entre os Top 10. Negrini, agora como 379º do mundo, vai defender o Brasil no LAAC ao lado de Fred Biondi (20º do ranking), Andrey Xavier (137º) e Matheus Balestrin (305º), que estão à sua frente na lista. A última vaga está entre Homero de Toledo Sobrinho (554º) e Thomas Choi (578º). Gui Grinberg (680º) é o sétimo brasileiro da lista.
WALA – Marina, que acaba de completar 17 anos, jogou 16 torneios do WAGR em 2022, venceu três e foi Top 10 em 11. Como a nova 650ª do WAGR ela vai jogar no WALA, , ao lado das brasileiras Valentina Bosselmann (345ª), Nina Rissi (908º) e Martina Collares (953). Gabi Castro (1013), que começou a defender hoje o Brasil no Sul-Americano Pré-Juvenil, no Paraguai, não entrou por pouco na lista.
Em 2021, na primeira edição do WALA, o Brasil só teve uma representante, Nina, que ficou em 25º lugar. Já no LAAC de 2021, Fred Biondi foi vice-campeão a aproveitou sua vaga na seletiva final para se classificar e jogar no US Open. Andrey Borges (7º) e Lucas Park (27º) passaram o corte no LAAC 2021. Grinberg e Matheus Park também jogaram mas não chegaram às finais.
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