Paulista Fred Biondi e gaúcho Adilson da Silva jogam em torneios do PGA Tour desta semana

19/02/2024

Fred estará no México Open em busca de vaga para os Jogos de Paris. Adilson no sênior de Rabat

Fred, mais uma oportunidade no circuito mais bem pago do mundo e de o Brasil tem um representante no Paris 2024. Foto PGA Tour

por: Ricardo Fonseca

O golfe brasileiro está em festa esta semana quando dois de seus profissionais estarão em campo, simultaneamente, participando de eventos do PGA Tour. O paulista Fred Biondi, que é membro do Korn Ferry Tour (KFT), o circuito de acesso ao PGA Tour,  entrou como convidado do patrocinador da chave principal do México Open, do PGA Tour, que vai ser jogado de quinta-feira a domingo, 22 a 25 de fevereiro, no campo do Vidanta Vallarta, com US$ 8,1 milhões em prêmios.

Adilson com o troféu de sua quinta vitória no Legends Tour

Já o gaúcho Adilson da Silva participará do Trophy Hassan II, no campo do Royal Golf Dar Es Salam, em Rabat, no Marrocos, de quinta a sábado, com US$ 2 milhões em prêmios, valendo para o Champions Tour, o circuito dos veteranos (50+) do PGA Tour. Adilson garantiu a vaga por ter sido Top 4 (segundo colocado) do ranking do Legends Tour de 2023, o circuito dos veteranos do Tour Europeu, onde ele joga desde que completou 50 anos. Adilson venceu um torneio do Legends em 2022, sua temporada de estreia, e mais quatro em 2023.

Paris 2024 – Para Fred Biondi essa será uma grande oportunidade de mostrar que tem jogo para o circuito principal do PGA Tour, onde já competiu quatro vezes em 2023, todas como convidado. Na ocasião, Fred passou dois cortes e teve como melhor resultado o 13º lugar Bermuda Championship, em novembro passado. Mas jogar no PGA Tour do México é também uma oportunidade para Fred garantir vaga para defender o Brasil nos Jogos de Paris 2024.

Fred está atualmente na 613ª colocação do ranking mundial de golfe profissional (OWGR) e terá chances de jogar em Paris se chegar perto da 300ª colocação, até 17 de junho, quando serão definidos os 60 participantes para Paris. Classificam-se até quatro jogadores por país, desde que todos estejam entre os 15 primeiros do ranking, e, depois disso, dois jogadores no máximo por país. Pelo ranking desta semana, o 60º e último classificado seria o colombiano Nico Echavarria, 365º do mundo.

Contas – Fred tem hoje 7,21632 pontos e média de 0,1804, considerado o divisor mínimo de 40 torneios nos últimos dois anos. Como Fred não jogou nem 20 torneios oficiais do OWGR no período, todos os pontos que ele fizer serão somados, sem aumentar seu divisor. Echavarria, por exemplo, tem média de 0,3434 ponto. Para superá-lo, Fred precisa ter 13,8 pontos, ou seja, ganhar mais 6,7 pontos. Isso equivale a terminar entre os três ou quatro primeiros num torneio do PGA Tour como o desta semana, ou uma vitória ou segundo lugar em torneio do KFT, onde Fred competirá mais nove vezes, incluindo torneios na Argentina e Chile.

Adilson, que foi o único representante masculino do Brasil nos Jogos do Rio 2016, que marcou a volta do golfe como esporte olímpico depois de 112 anis (o golfe esteve nos jogos de 1900 e  1904), não tem chances de jogar em Paris, uma vez que os torneios seniores não valem para o ranking mundial. Mas um bom resultado pode lhe garantir mais participações ou até um cartão para o Champions Tour americano, que tem prêmios bem maiores dos distribuídos no Legends Tour da Europa.

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