PGA Tour LA: Rafa Becker e Guilherme Oda salvam a pátria no São Paulo Golf Club

17/09/2018

Únicos entre 23 brasileiros a passar o corte foram coadjuvantes na vitória de Nicolás Echavarría

Rafa Becker (acima), e Toninho Abdalla, presidente do SPGC,  e Jack Warfield, presidente do PGA Tour AL, premiando o campeão Nicolas Echavarria (abaixo). Fotos: Enrico Berardi/PGA Tour

por: Ricardo Fonseca

Rafa Becker, patrocinado pela Copag, e Guilherme Oda, do Damha GC, salvaram a pátria no São Paulo Golf Club Championship, décima etapa do PGA Tour Latinoamérica, circuito de acesso ao Web.com Tour, encerrado neste domingo, em São Paulo (SP). Becker, que terminou em nono, e Oda, em 24º, foram os únicos entre 23 brasileiros a passar o corte e disputar parte dos US$ 175 mil em prêmios nas duas rodadas finais. O campeão de ponta a ponta, no torneio tumultuado pelas fortes chuvas de sexta-feira, foi o colombiano Nicolás Echavarría, com 265 (64-66-68-67) tacadas, 19 abaixo do par.

Becker, um dos quatro brasileiros com cartão do PGA Tour LA, foi quem mais chegou perto de seus objetivos: passou o corte e foi Top 10, mas sem conseguir terminar entre os seis primeiros que pontuaram para o ranking mundial de golfe e, consequentemente, para os jogos de Tóquio 2020, que vai usar esse ranking para definir os 60 jogadores olímpicos. Desde que começou a contagem, em julho, apenas Adilson da Silva, no Tour Sul-Africano (Sunshine) e Fernando Mechereffe (Web.com Tour), marcaram pontos para o ranking olímpico.

Brasileiros – Com o resultado desta semana, Becker, no entanto, deu um bom salto no ranking de prêmios do PGA Tour LA, que vai classificar os cinco primeiros, no final da temporada, para jogar no Web.com Tour, em 2019, entre outros benefícios. Alexandre Rocha, patrocinado pela Academia GolfRange Campinas, que não passou o corte por uma tacada, ainda está na frente entre os brasileiros, em 28º lugar, com US$ 18,9 mil ganhos, apesar de ter jogado apenas seis torneios. Rafael Becker, que jogou seu nono torneio, saltou para 30º, com US$ 18,8 mil, e Rodrigo Lee, outro que não passou o corte, somou US$ 18,4 mil, também em nove torneios, para ficar em 31º.

Depois de uma forte estreia, em segundo lugar, num dia em que fez seis birdies e nenhum bogey, Becker perdeu terreno ao jogar uma acima na segunda volta, tumultuada pela chuva, e se recuperou nos dias seguintes, para somar 276 (65-72-70-69), oito abaixo do par. Com 19 birdies, média de quase cinco por volta, Becker ficou em nono lugar nesse quesito entre todos os jogadores, mas também fez nove bogey e um duplo bogey. E, apesar do Top 10, ficou a quatro tacadas de se igualar aos três jogadores que empataram em quarto, com 13 abaixo, e foram os últimos a pontuar nesse torneio para o ranking mundial.

Mais brasileiros – Oda, por sua vez, alternou voltas abaixo e acima do par, somando 280 (72-67-72-69) tacadas, quatro acima, com destaque para os quatro abaixo do segundo dia que o colocaram nas rodadas finais. Oda fez 15 birdies e 11 bogeys na semana e ficou a uma tacada de entrar direto no torneio desta semana, o JHFS Aberto do Brasil, na Fazenda Boa Vista, em Porto Feliz (SP), onde jogará mais uma vez como convidado da Confederação Brasileia de Golfe, que tem direito a 24 convites, alguns obrigatoriamente para estrangeiros.

Além de Rocha, que jogou duas voltas no par do campo para ficar fora das finais por uma, os destaques brasileiros foram os amadores Pedro da Costa Lima, o Pepê (75-68), e o juvenil Thomas Choi (71-72), ambos do São Paulo GC, que somaram uma acima e ficaram fora por uma tacada. Quem mais se aproximou deles foi Axell dos Santos, da Fazenda da Grama, que somou 3 acima (73-72) prejudicado por um momento de descontrole na estreia, quando fez três duplos bogeys seguidos, nos buracos 2, 3 e 4, os seus únicos em 36 buracos, onde fez ainda 11 birdies e oito bogeys.

Vitória – Nicolás Echavarría venceu de ponta a ponta, mas não sem emoção, uma vez que o argentino Augusto Núñez fechou a volta com três birdies consecutivos, o suficiente para empatar em primeiro e levar a decisão para o playoff, caso Nicolás, que jogou primeiro no green buraco final, não tivesse embocado seu putt para birdie, que estava na mesma distância do adversário, mostrando muito confiança depois de ser obrigado a jogar 33 buracos no domingo.

Esta foi a primeira vitória de Nicolás Echavarría, de 24 anos, no PGA Tour LA, e sua terceira como profissional, depois de vencer dois torneios na Colômbia no intervalo de três meses entre o primeiro e segundo semestres do circuito latino. Nicolás foi apenas o quarto jogador da história do circuito a vencer de ponta a ponta, repetindo o que três americanos fizeram em 2017. Ele é também o oitavo colombiano a vencer no PGA Tour LA, seguindo os passos do irmão mais velho, Andrés, campeão do Colombia Classic de 2016. Nicolás ganhou US$ 31,3 mil e passou para quatro do ranking, liderado pelo americano Tyson Alexander com US$ 60,8 mil.

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