PGA Tour: Tiger passa corte raspando graças à lambança de DeChambeau nos buracos finais

18/07/2020

Palmer e Finau lideram seguidos por Rahm, que pode ser nº 1 do mundo. Veja horários da TV

Tony Finau, líder, e Jon Rahm, 3º colocado, em busca do posto de nº 1 do mundo, celebram com milkshakes. Foto: Sam Greenwood/Getty Images

por | Ricardo Fonseca

Bryan DeChambeau ganhou muitos músculos, que lhe renderam quatro Top 10s consecutivos, incluindo um título, desde a volta do PGA Tour à atividade, mas o efeito colateral pode ter sido a perda de neurônios, como sugere a lambança que ele fez nesta sexta-feira, 17 de julho, nos buracos 14 e 15 da segunda rodada do Memorial Tournament, o torneio que tem Jack Nicklaus como anfitrião. A ESPN2 mostra a rodada deste sábado, ao vivo, a partir das 13h30 no Brasil. O PGA Tour Live (golf.tv) começa a transmissão às 9h00 mostrando todos os 18 buracos de Tiger Woods e Brooks Koepka, que jogam juntos em um dos Grupos em Destaque. Pelotão sai às 14h50.

A lambança de DeChambeau começou no 14, um par 4 curto, onde ele fez bogey pelo segundo dia consecutivo, depois de bater madeira 3 (driver era demais) para a água à direita do green. Irritado, DeChambeau tentou recuperar a diferença com mais um de seus drives descomunais no 15, par 5 em leve curva para a direita, mas sua bola saiu reta na esquerda, acertou uma árvore e foi para o meio do mato. De lá ele bateu a terceira tentando ir para perto do green, mas mandou a bola para fora de campo, do lado oposto. Bateu mais uma, a quinta, e novamente foi OB. A sétima quase teve o mesmo destino – “está tentando imitar o Kevin Costner em Tin Cup (Jogo da Paixão)”, brincou o comentarista – mas ficou mais curta, no rough da direita, perigosamente perto da área de penalidade.

Quíntuplo bogey – O desconhecimento das Regras do Golfe é inadmissível para um nº 7 do mundo, mas DeChambeau mostrou que, para ele, isso é regra. Primeiro perguntou ao marcador se podia jogar aquela terceira tacada com os pés na área de penalidade – que ele chamou de hazard – e claro que podia. Depois, ao encontrar a segunda bola batida de lá (a quinta tacada) encostada na cerca, mas além da linha formada pelos ferros mais grossos, que sustentavam a grade e cujas faces voltadas para o campo formavam a linha de OB, insistiu para que um constrangido árbitro pedisse “uma segunda opinião” sobre se sua bola estava mesmo fora. Claro que estava pois a bola sequer tocava a linha de fora de campo.

Resultado, DeChambeau entrou no green com a oitava e deu dois putts para um 10. Caiu para seis acima (terminou +5 com um birdie no 18), colocando Tiger e cia na linha de corte – 65 primeiro e empatados – pela primeira vez no dia. Tivesse feito um simples lay up com a terceira, jogaria para um 5 ou um 6 e estaria no final de semana.

Woods – Tiger, na verdade, nem merecia passar o corte depois de um dia onde a falta de ritmo de jogo e competição, após cinco meses parado, falou mais alto. A genialidade de Tiger só foi vista poucas vezes no dia, como no buraco 10, seu primeiro do dia, onde saltou o par com um magnífico flop shot, e no 11, onde foi com duas no green do par 5. Mas o sorriso virou carranca após dar três putts para par, o que nem mesmo o birdie no 12, um dos três únicos do dia, amenizou.

Tiger voltou a dar três putts no 13, errou raia e greens para fazer bogeys no 15 (6), e outro no 17 (5), para jogar 38 de ida. Mas o pior veio com um duplo bogey-6 no buraco 1, onde só entrou com a quarta no green, seguido de bogeys no 2 e no 6. Tiger precisou fazer birdies no 7 e no 8 para jogar 76, somar 3 acima e passar o corte raspando, em 64º lugar (entram no final de semana os 65 primeiros e empatados).

Liderança – Do outro lado da tabela, Ryan Palmer (67-68) e Tony Finau (66-69) lideram com 135 tacadas, nove abaixo. O espanhol Jon Rahm, que também esteve em primeiro, vem a seguir, com oito abaixo (69-67), muito perto de roubar de Rory McIlroy o posto de número 1 do mundo. Rahm, hoje segundo do ranking, pode chegar lá se vencer e Rory for pior que segundo empatado com mais um, ou mesmo se o espanhol for segundo sozinho e Rory não terminar entre os 30 primeiros.

Justin Thomas, que vem em 16º, com 74-67, após uma volta sem bogey, também pode ser número 1 com vitória, mas para isso precisa, além de vencer, que Rory termine pior do que em terceiro empatado com mais dois jogadores. Rory está em 21º, com duas abaixo (70-72). Os outros dois que podiam ser número 1 do mundo com vitórias esta semana, não passaram o corte: Dustin Johnson (80-80) e Webb Simpson (76-74).

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