PGA Tour: Lucas vai ao México, mas não consegue vaga

13/11/2015


Brasileiro só deverá ter mais um torneio este ano, o McGladrey, na aproxima semana


Lucas (camisa verde) aproveita a espera no México para uma clínica informal de jogo curto com KJ Choi
Lucas (camisa verde) aproveita a espera no México para uma clínica informal de jogo curto com KJ Choi

por: Ricardo Fonseca

A cada temporada o circuito mundial de golfe fica mais forte e competitivo e nem o PGA Tour, o mais importante e bem pago circuito do mundo, foge à regra. Lucas Lee descobriu isso de uma forma frustrante para ele ao viajar para o México como primeiro reserva do Classic at Mayakoba, esperar até o último grupo começar o jogo nesta quinta-feira e não conseguir vaga no torneio com US$ 6,2 milhões em prêmios, que prossegue até domingo no El Camaleon GC, em Playa del Carmen.

Com as inscrições dos torneios do PGA Tour encerrando-se na sexta-feira anterior, quando muitos dos que pretendem jogar o evento seguinte ainda estão na metade do torneio daquela semana, é muito raro que um ou mais jogadores desistam de jogar pelos mais variados motivos, sobretudo quando o evento é em outro país, como esta semana. Só que com a proximidade dos jogos olímpicos, onde cada ponto no ranking mundial conta, e da primeira reclassificação das prioridades de inscrição para os torneios do PGA Tour, onde cada dólar pode fazer a diferença, ninguém está abrindo mão de nada.

Longa espera – Primeiro brasileiro desde Alexandre Rocha, em 2011 e 2012, e terceiro da história a jogar no PGA Tour, Lucas estreou na semana passada no Sanderson Farms Championship, em Jackson, Mississippi, um evento tumultuado pela chuva e insistentes interrupções, onde o brasileiro não passou o corte depois de começar a segunda rodada na sexta-feira e só a terminar no domingo cedo. O torneio só acabou na segunda, com todos os que passaram o corte tendo que jogar perto de 30 buracos. Lucas já era o primeiro reserva do México desde e quinta à noite, e não pensou duas vezes antes de arrumar as malas e viajar para Playa del Carmen.

Com uma prioridade de inscrição baixa – ficou em 47º lugar entre os novos 50 membros do PGA Tour classificados através do Web.com Tour (25), seu caso, e os Finals (25) – Lucas só deverá ter mais uma chance de jogar em 2015, no The RSM Classic, de 19 a 22 de novembro, no Seaside course do Sea Island Resort, na Geórgia, com US$ 5,7 milhões em prêmios (nesta sexta, à note, sai a lista definitiva). Ao todo, a temporada do PGA Tour, iniciada em outubro, terá nove torneios até o meio de dezembro, contando com o HSBC Champions, da série mundial, na China, jogado na mesma semana do Sanderson Farms.

Re-ranking – Desta forma, o RSM Classic será decisivo para Lucas, pois ele precisa passar o corte de qualquer forma e ganhar o máximo de dólares que for possível ainda este ano, para entrar na primeira reclassificação (re-ranking ou reshuffle), que será feita logo após o retorno do PGA Tour em 2016, com o Sony Open, no Waialae CC, Honolulu, no Havaí, de 14 a 17 de janeiro. É um torneio de US$ 5,8 milhões que Lucas não sabe ainda se conseguirá jogar, mas se ganhar algum dinheiro no McGladrey deverá aumentar sua chances de entrar em mais do que os 16 torneios que ele prevê que poderá jogar entre janeiro e agosto.

Passar cortes, terminar a temporada entre os 125 primeiros do ranking, o que significa não só entrar nos playoffs de setembro, mas também manter o cartão para o PGA Tour são a primeira prioridade de Lucas nesse momento. Mas ele também precisa pensar no ranking olímpico, onde esteve classificado para o Rio 2016 durante várias semanas, até ser ultrapassado no ranking mundial por meia dúzia de concorrentes. Marcar pontos para os ranking mundial e olímpico no PGA Tour é bem mais difícil que nas divisões inferiores – Web e PGA LA -, pois além de passar o corte é preciso terminar pelo menos até a 32ª colocação na maioria dos torneios, ou até a 27ª, nos mais fracos deles.

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