Seletiva Latina do Tour Europeu Feminino não atrai jogadoras locais

13/11/2015


Apenas 26 golfistas, sendo seis latinas e nenhum brasileira, irão jogar na Colômbia


por: Ricardo Fonseca

O Tour Europeu Feminino (LET) criou uma seletiva latina para atrair as jogadoras do continente para o segundo circuito feminino mais bem pago e importante do mundo, mas o resultado não foi dos mais inspiradores. Apenas 26 jogadoras se inscreveram para o Pre-Qualifier D do Lalla Aicha Tour School do LET, que vai ser jogado na Colômbia, de 26 a 29 de novembro. Já houve uma dessas pré-seletivas na China e no Marrocos e outra serão disputada no Marrocos, antes da seletiva final.

Quem passar nessas pré-seletivas, joga a seletiva final, que dá 30 vagas para o LET de 2016, de 18 a 22 de dezembro, no Marrocos. A paulista Victoria Lovelady já tem vaga na seletiva final, onde tenta reconquistar o cartão que teve em 2014, mas perdeu para 2015. Já a paranaense Miriam Nagl, radicada na Alemanha, tem o cartão assegurado para o LET 2016, apesar de ter jogado apenas metade da temporada, depois de dar à luz sua primeira filha e ficar parada até julho.

Desinteresse – Nenhuma brasileira se interessou pela seletiva latina, que das 26 jogadoras de 14 países, terá apenas seis golfistas do continente: Laura Sanchez Zuluaga, Eileen Vargas e Maribel Lopez Porras, da Colômbia; Andrea Gomez Lloret, do México; Andy Jun, do Paraguai; e Karen Gutierrez, do Panamá. Há ainda nove jogadoras dos EUA, duas da Grã Bretanha e França, e representantes de Taiwan, Trinidad e Tobago, Alemanha, Noruega, Suíça, Índia e Latvia.

Mas há muito mais em jogo do que cartões para o LET. Quem não passar na seletiva final ganha cartões para o LET Access, o circuito de acesso ao LET, uma mina de pontos para o ranking mundial – e olímpico – de golfe. O LET Access tem status semelhante do Web.com Tour do PGA Tour, ou ao Challenge Tour, do Tour Europeu, distribuindo pontos para as 17 primeiras colocadas na maioria da vezes.

Ranking – Mas ao contrário dos circuitos masculinos de acesso aos tours principais, o LET Access ainda tem um grupo de jogadoras bem mais fraco, com torneios com menos de 100 jogadoras, sendo muita iniciantes e várias amadoras em campo. Todos os pontos conquistados em 2015 para o ranking mundial de golfe por Lovelady, o que a colocou hoje como a melhor brasileira, e com isso garantindo até agora a vaga do país sede para os Jogos do Rio 2016, foram conquistados no LET Access.

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