Golfe de luto: morre, aos 22 meses, Mia, filha do profissional Camilo Villegas

27/07/2020

 Problema de saúde foi encontrado em fevereiro e revelado pelo jogador mês passado

Mia, filha do profissional Camilo Villegas e de Maria Ochoa Mora, morreu neste domingo, 26 de julho, em Miami, Flórida, EUA, depois de combater tumores no cérebro e na coluna. A menina morreu no dia em que ela completava 22 meses de vida. Os problemas de saúde da filha foram revelados por Camilo, no mês passado, durante uma entrevista coletiva emocionante, antes do Korn Ferry Challenge no TPC Sawgrass. Na época, o colombiano disse que ele e sua esposa notaram um problema com Mia no final de fevereiro quando ele jogava no Honda Classic.

A perda de Mia foi sentida por toda a comunidade do golfe. “O PGA Tour está profundamente comovido com a perda de um membro da nossa família, Mia Villegas”, disse o comissário do PGA Tour, Jay Monahan, em comunicado oficial nesta segunda-feira. “Lamentamos com Camilo e Maria, enquanto nossos pensamentos e orações estão com toda a família Villegas”.

Problema – Villegas, quatro vezes vencedor do PGA Tour, disse que Mia sempre ia à academia com ele e que esse era um dos pontos de união dos dois”, disse Villegas. “Ela sempre foi muito ativa, parecia um macaco subindo em todas as máquinas”, revela. Mas num dia em que ele não estava jogando, sentiu algo errado. “Ela começou a chorar mais do que o normal e nós pensamos que era porque seus dentes estavam crescendo e decidimos levá-la ao pediatra”.

Em 14 de março, os Villegas levaram Mia ao Hospital Infantil Nicklaus, em Miami, para análise. Os resultados revelaram tumores no cérebro e na coluna vertebral. Mia passou por uma cirurgia, mas Camilo e sua esposa Maria foram avisados ​​de que alguns tratamentos adicionais teriam que ser feitos devido a problemas persistentes.

Agravamento – “Após a cirurgia, quando chegou a hora de remover os pontos, eles descobriram que o crescimento dos tumores havia se tornado bastante agressivo”, disse Villegas. “Eles nos disseram que precisávamos iniciar o tratamento imediatamente, então tivemos que ficar no hospital, mas fisicamente ela não estava pronta para receber o tipo de quimioterapia que os médicos esperavam administrar”.

A alternativa se tornou o que Villegas chamou de “quimioterapia para bebês”. O colombiano lembra de perguntar ao médico sobre o impacto que esse tipo de procedimento teria na saúde de sua filha Mia. “Ele disse que, sem esse tratamento, não teria sobrevivido”, disse Villegas. Cada rodada de quimioterapia durava mais de um mês.

Boas energias – Villegas não joga desde que terminou do Korn Ferry Tour, em junho. Mia era a única filha do casal. “Minha esposa tem sido muito, muito forte”, disse Villegas sobre Maria. “Mas, ao mesmo tempo, também sei que não há outra opção que não ser forte”, comenta. “Você pode ser forte ou pode desistir, mas não quero que ninguém se sinta triste pela família Villegas, pediu o colombiano. “Essa é a nossa realidade e tudo o que quero receber são boas energias”.

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