Green-fees no campo olímpico custarão “perto de” R$ 250 para brasileiros e o triplo para estrangeiros

26/08/2016

Preços foram antecipados por Marcio Galvão, da CBG, ao site da revista Golf americana

 

Em entrevista ao jornalista Alan Shipnuck, publicada no site da revista Golf dos EUA, da mesma editora da Sports Illustrated, Márcio Galvão, diretor executivo da Confederação Brasileira de Golfe (CBG), antecipou os valores de green-fees que serão cobrados no campo olímpico de golfe, quando ele for aberto ao público dia 1ºde outubro próximo: brasileiros pagarão “por volta de” US$ 75 (cerca de R$ 250), enquanto estrangeiros terão que desembolsar de US$ 150 (R$ 500) em dias de semana e US$ 225 (R$ 725) nos finais de semana e feriados.

O campo olímpico de golfe terá que ser aberto ao público pelo mínimo de 10 anos, como acordado com a prefeitura do Rio de Janeiro e o seu proprietário, o empresário Pasquale Mauro, funcionando nesse período como se fosse um campo público. Sua administração ficará a cargo da CBG, tão logo o campo lhe seja devolvido pela Federação Internacional de Golfe (IGF), que foi quem cuidou de tudo referente ao golfe nos Jogos Olímpicos.

Eventos – Antes de ser oficialmente aberto ao público, o campo olímpico irá sediar o Aberto do Brasil, do PGA Tour Latinoamérica, de 22 a 25 de setembro. Também está sendo negociada a realização no local do Aberto do Estado do Rio de Janeiro, de 21 a 23 de outubro, e o Brasil Champions, do Web.com Tour, em abril de 2017, se a competição for mantida no calendário. A CBG deverá colocar no ar ainda em setembro um site específico para fazer reservas de tee times no campo olímpico.

Galvão revelou que há planos para construir um restaurante “bacana” no local para ajudar a gerar receita, mas diz que a CBG está cortejando investidores do setor privado e parcerias com empresas locais para garantir que haverá recursos suficientes para não só manter o campo com um alto padrão com que se apresentou nos Jogos do Rio, mas também ajudar a CBG a construir e manter uma academia “para introduzir o golfe para as massas” e para os jogadores de alto desempenho. Outro custo importante será o da segurança particular da imensa área, agora que as barreiras de contensão e a Força Nacional se foram, deixando o policiamento para a PM do Rio.

Inclusão social – O executivo disse ainda que a CBG será um “veículo de inclusão social”. Segundo a reportagem, adolescentes das favelas cariocas terão cursos de formação de caddies, para aprender o jogo e ter um ofício bem remunerado. Parcerias com universidades locais pretendem criar especialistas em de agronomia e de manutenção. A CBG estaria ainda tentando trazer para o campo olímpico um torneio do Tour Europeu e até dos World Golf Championships.

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