Honda Open – Aberto do Arujá consagra o talento de Marina Nonaka, campeã de ponta a ponta

24/11/2020

Juvenil revelada no Arujá tornou-se a quinta vencedora da competição em cinco anos

por | Ricardo Fonseca

O primeiro Aberto a gente nunca esquece! Ainda mais, como no caso de Marina Nonaka, se for uma vitória inconteste, de ponta a ponta, por cinco tacadas de vantagem e em seu próprio clube, como a juvenil de 15 anos conquistou neste domingo, 22 de novembro, no Honda Open – 44º Aberto Masculino e Feminino do Arujá Golf Clube, torneio válido para o ranking da Federação Paulista de Golfe (FPGolfe) e como quinta e última competição de ranking do Circuito Honda de Golfe de 2020.

Regina, Marina, Yuji e Eduardo: golfe em família

“O título no torneio feminino do Honda Open, no Arujá Golf Clube, é muito importante por ser o meu primeiro título em um Aberto, o que me dá mais confiança no meu jogo, pois me mostrou que meu esforço e dedicação aos treinos estão dando resultado e que valeu a pena esperar por esse momento”, diz Marina, juvenil revelada no próprio Arujá.

Entre as grandes – A competição feminina do Aberto do Arujá começou a ser disputada em 2106, quando substituiu a dos profissionais, que deixou de ser jogada, e já estreou valendo para o Ranking Mundial Amador de Golfe (WAGR). Marina tornou-se a quinta campeã diferente do torneio em cinco anos, colocando seu nome ao lado das melhores amadoras do Brasil, como Lúcia Guilger, a Barata; Lauren Grinberg; Samire Oliveira e Carla Ziliotto.

Marina venceu com 155 (78-77) tacadas, 11 acima do par e cinco à frente de Ana Sung Marques, também do Arujá e juvenil número 1 de São Paulo, vice-campeã com 160 (78-82), num torneio onde os greens rápidos e o vento, sobretudo no domingo, foram um desafio. “Minha preparação para esse torneio foi mais na parte mental, e quem me ajuda com isso são o meu pai e meu coach Steve Bergner” conta Marina, destacando ainda que trabalhou muito também no jogo curto.

Desafio – “Esse ano, com a Covid-19, os clubes acabaram fechando, e um grande desafio foi ficar sem treinar meu swing”, diz Marina. “Foram mais de seis meses sem ir para o campo, mas me mantive ativa com treinos físicos de forma remota, com as gêmeas do Tiro Certo, Dani e Gabi Arantes”.

Marina tem sonhos maiores. “Para o futuro, eu vou me dedicar mais ainda aos treinos, pois no próximo ano as competições devem retornar com força total e preciso estar preparada”, revela a jogadora, que quer mostrar serviço, pois um dos seus objetivos é conseguir jogar por uma boa faculdade nos EUA.

Golfe em família – Marina integra uma família de golfistas, e viu seu irmão mais novo, Eduardo Yuji Nonaka, de 13 anos ser líder no primeiro dia da categoria 8,6 a 14, enquanto ela liderava no feminino. Yuji não jogou bem na volta final, mas Eduardo Nonaka, o pai, foi Top 5 na categoria de 14,1 a 19,4.

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