Open de Argentina: Brasileiros vão para o tudo ou nada nos dois últimos torneios do PGA LA

13/11/2019

Os três precisam terminar o ano entre os 5 primeiros do ranking. Campeão da semana joga no The Open

Rocha, Rodrigo e Becker: hora da verdade no PGA Tour LA

por | Ricardo Fonseca

Depois de uma semana passada frustrante para Rafa Becker e Alexandre Rocha, que não conseguiram se classificar para a seletiva final para o Korn Ferry Tour (KFT), mas recompensadora para Rodrigo Lee, que terminou em oitavo em sua chave e chegou lá, os três brasileiros membros do PGA Tour LA vão para o tudo ou nada nos dois últimos torneios da temporada de 2019 do PGA Tour Latinoamérica, a começar pelo Open de Argentina, que encerra, de quinta a domingo, 14 a 17 de novembro, no Jockey Club de Buenos Aires, a temporada regular do circuito. Depois desse torneio restará apenas o Shell Championship, de 5 a 8 de dezembro, no Doral, em Miami, onde jogam apenas os 60 primeiros do ranking que manterão seu cartão para 2020.

Cada um desses dois torneios tem bolsa de US$ 175 mil, com US$ 31,5 mil para o campeão, ou seja, qualquer jogador ainda poderia amealhar mais US$ 63 mil, o que permitiria que qualquer um entre os 209 que ganharam algum dinheiro na temporada tenha chances de terminar o ano entre os cinco primeiros do ranking de prêmios que ganham cartões para o KFT. O quinto do ranking têm hoje US$ 60 mil acumulados; é preciso superar esse limite.

Brasileiros – Rocha,17º do ranking, com US$ 38.040 ganhos, e Rodrigo, 26º, com US$ 31.205, são os que estão mais perto de sonhar em ser Top 5. Becker, 46º, com US$ 16.850, tem uma tarefa bem mais difícil pela frente, sobretudo porque ficou fora do circuito por mais de dois meses, jogando o KFT. Em tempo, ao passar para a seletiva final do KFT, Rodrigo já assegurou, ainda que nominalmente, algum tipo de status para o KFT. Na verdade, apenas os 40 primeiros e empatados entre os quase 140 finalistas da Q-School, ganham cartões com direito assegurado a jogar no mínimo os oito primeiros torneios de 2020.

Para os demais, a prioridade de inscrição não garante nenhum torneio, sendo que os que terminarem mais alta na tabela terão alguma chance real de jogar no KFT de 2020. Veja o caso de Becker que na seletiva final de 2018 terminou em 67º lugar e ficou com a 18º prioridade de inscrição nesse grupo extra (49 terminaram nas 40 primeiras colocações). Graças ao mal desempenho dos que estavam na sua frente, Becker teve a oportunidade de jogar oito torneios, mas a partir de maio. Tivesse terminado mais atrás na seletiva final dificilmente jogaria em 2019.

Cartões – Ou seja, para Rodrigo ter certeza que terá sua chance no KFT de 2020 vai precisar terminara entre os 40 primeiros e empatados da seletiva final, que garantem cartão até a primeira reclassificação das prioridades de inscrição com base nos prêmios ganhos até então, o que ocorrerá após aproximadamente oito torneios. Ou ser Top 5 do ranking final do PGA Tour LA, que garante as mesmas condições.

Apenas o primeiro do ranking do PGA Tour LA ganhará cartão integral para todos os torneios do KFT. Na seletiva final para o KFT acontece o mesmo. Apenas o campeão ganha cartão integral. Os classificados do 2º ao 10º lugar e empatados, ganham o cartão até a segunda reclassificação (uns 12 torneios); do 11º ao 40º lugar, até a primeira reclassificação (uns oito torneios). Os demais não têm nada assegurado.

Top 10s e The Open – O PGA Tour LA garante ainda aos 10 primeiros colocados de seu ranking final uma vaga na seletiva final da Q-School para o KFT. Mas isso não vale para os brasileiros. Rodrigo, por já ter a vaga na final; Rocha e Becker por já terem jogado no segundo estágio das seletivas, o que os torna inelegíveis para o benefício. Ou seja, é ser Top 5 ou Top 5. Nada mais interessa. Afinal, os três brasileiros já estão assegurados entre os 60 primeiros que irão manter seu cartão para o PGA Tour LA.

Mas ainda há muito pelo que lutar. Por ser o sétimo aberto nacional mais antigo do mundo, só perdendo, pela ordem, para o British Open, e para os abertos da Índia, EUA, Austrália, África do Sul e Canadá, o Open de Argentina dará ao campeão, pelo quarto ano seguido, o direito de jogar no British Open de 2020, de 16 a 19 de julho, no Royal St. George’s Golf Club, na Inglaterra. Um prêmio e tanto.

 

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