Sul-Americano Juvenil: Brasil divide 2º lugar e perde vaga para o Mundial no desempate

25/03/2019

Ficar fora do torneio do Japão foi um final triste para quem liderou por dois dias na Argentina

por | Ricardo Fonseca

A delegação brasileira voltou com três medalhas de bronze do Campeonato Sul-Americano Juvenil de Golfe, jogado de 20 a 23 de março, quarta-feira a sábado da semana passada, no Nordelta Golf Club, ao norte da cidade de Buenos Aires, na Argentina, mas o resultado final teve gosto amargo para a equipe masculina, que perdeu o segundo lugar nos critérios de desempate e, com ele, uma das duas vagas para o Mundial Juvenil do Japão, que era o principal objetivo do time, depois do título. No feminino, o Brasil teve chances de uma colocação melhor, mas terminou apenas em oitavo lugar, entre dez participantes.

O Brasil classificou-se duas vezes para o Mundial Juvenil masculino: em 2015, no Chile, quando ficou em terceiro, mas foi beneficiado pela desclassificação posterior da Argentina, que tinha sido vice, e em 2016, quando foi vice-campeão na Venezuela. Em 2017, em Porto Alegre, o Brasil não aproveitou a vantagem de jogar em casa, terminando em terceiro, e, em 2018, ficou apenas em quarto, na Colômbia.

Mundial – O mais difícil para os meninos foi ter deixado escapar tanto o título quanto a classificação para o Mundial, depois de liderar o torneio nos dois primeiros dias. Na terceira rodada, a Argentina assumiu a liderança, para confirmar o título na volta final, com uma atuação brilhante nos 36 buracos finais – jogou 10 acima nos dois primeiros dias e nove abaixo nos dois últimos. Uma acima no total, contra 13 acima de Colômbia e Brasil.

O Brasil, ao contrário, caiu de produção e terminou empatado com a Colômbia, que levou o segundo lugar nos critérios de desempate (resultado descartado do último dia). O Brasil perdeu a liderança na terceira rodada, justamente quando fez a sua melhor exibição no torneio, jogando o par do campo, mas fez sua pior exibição da semana na rodada final, quando jogou seis acima.

Individual – Individualmente aconteceu o mesmo. O gaúcho Andrey Xavier liderou o torneio por dois dias, com voltas de 70 e 69 tacadas, mas jogou 74 nos dois últimos dias, para empatar em segundo e perder a medalha de prata no desempate com o argentino Federico Shin. O campeão foi o colombiano Juan Camilo Vesga, com 283 (70-71-70-72) tacadas, cinco abaixo, único a não jogar acima do par durante toda a semana. Shin ficou em segundo com 287 (78-72-69-68), uma abaixo, mesmo total de Andrey (70-69-74-74).

Além das medalhas de bronze, individual e por equipes, no masculino, o Brasil terminou em terceiro na dupla mista formada por Andrey e Nina Rissi, que mora na Espanha e foi a melhor jogadora do Brasil. Eles somaram oito acima do par. A dupla colombiana de Vesga e Maria Jose Bohorquez venceu com 10 abaixo, seguida pela dos argentinos Shin e Valentina Rossi, com uma abaixo.

Feminino – As meninas do Brasil terminaram em oitavo, com 36 acima. A Colômbia liderou de ponta a ponta para vencer com duas acima, mas quase foi surpreendida para a Argentina, vice-campeã, com três acima. O Chile ficou com o bronze, com 18 acima.

Andrey e Nina pontuaram nos quatro dias para a equipe. No masculino, Thomas Choi pontuou dois dias e Gui Grinberg nos outros dois. No feminino, Meilin Hoshino pontuou no primeiro dia e Beatriz Junqueira nos outros três. O coach nacional Erik Andersson comandou os times. Euclides Gusi, presidente da CBG, foi o delegado do grupo.

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