Vitória no Masters coloca Tiger Woods no Ranking Olímpico pela primeira vez na carreira

16/04/2019

Ele já é o sexto pré-classificado para os Jogos de Tóquio 2020. No Rio, não pode jogar

por | Ricardo Fonseca

A histórica conquista do Masters, domingo, em Augusta, ainda vai render muitos frutos a Tiger Woods, mas um dos principais é que, com o título, ele saltou para o sexto lugar do ranking mundial de golfe (OWGR), como o quarto melhor americano, e, com isso, aparece pela primeira vez na carreira entre os 60 jogadores que estariam classificados hoje para os Jogos Olímpicos, no caso os de Tóquio 2020. Quando a corrida para os Jogos do Rio 2016 terminou, Tiger Woods estava inativo há tempos e não aparecia sequer entre os Top 700 melhores do mundo, tendo deixado os Top 1000 no ano seguinte.

Veja, ao lado, os 10 primeiros do Ranking Olímpico após o Masters

Mas Woods voltou e já estava entre os Top 60 do mundo desde que foi sexto colocado no último British Open, em julho de 2018. Mas isso não bastava para colocá-lo entre os 60 do ranking olímpico, que inclui apenas os Top 15 do mundo, com um máximo de quatro jogadores, e mais os golfistas necessários para completar o total de 60, com limite de dois por país, considerados inclusive os já listados entre os Top 15. Isso faz, por exemplo, que o brasileiro Adilson da Silva, 278º do mundo, seja o 57º colocado entre os 60 do ranking olímpico desta semana. Adilson jogou no Rio como o 50º do ranking olímpico.

Limite por país – Como o ranking mundial é coalhado de americanos, mesmo Woods subindo no ranking toca a semana, só agora, como sexto do mundo, entra na lista como o quarto melhor americano do OWGR, atrás dos americanos Dustin Johnson (nº 1 do mundo) Brooks Koepka (nº 3) e Justin Thomas (nº 5). O inglês Justin Rose (nº 2) e o irlandês Rory McIlroy (nº 4) são os outros Top 5. McIlroy aparece como irlandês, apesar de ser norte-irlandês, porque na seleção para o Rio 2016 optou por jogar com essa nacionalidade, já que tinha direito a ambas, e agora tem que mantê-la.

Tiger, é verdade, nunca pareceu muito entusiasmado com a volta do golfe aos Jogos Olímpicos, talvez por egoísmo ou por não entender a tremenda importância que isso teve e continua tendo para o esporte. “Os majors são minha olimpíada”, chegou a comentar Woods, que era o número 11 do mundo e quinto americano e portanto não estava mais classificado quando a corrida olímpica para o Rio começou em agosto de 2014. Mas muita coisa mudou para Tiger, inclusive o calendário do golfe mundial que se abriu para deixar os Jogos de Tóquio como a única grande competição de julho de 2020 e hoje as apostas são que Tiger jogará, se puder, no Japão.

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